Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Ato da Força Sindical em Curitiba/PR contra a crise global


Munidos de caminhão de som, faixas, apitos, bandeiras e muita indignação, eles saíram da Praça Santos e saíram em passeata rumo à Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná). Lá, reforçaram o pedido para que as empresas dêem contrapartidas sociais dos recursos públicos que recebem, em forma de incentivos fiscais, e mantenham o nível médio de empregos, estancando a onda de demissões que vem ocorrendo nos últimos tempos em todo o Brasil.

Na sequência, a peregrinação seguiu rumo à sede do Banco Central. A principal reivindicação foi a redução imediata na taxa de juros. De acordo com os sindicalistas e demais participantes do movimento, o Brasil tem hoje uma das maiores taxas do mundo, fato este que prejudica o desenvolvimento da economia, o acesso ao crédito, e conseqüentemente, aumenta o risco de desemprego.

Fechando o protesto, os manifestantes se dirigiram até a Assembléia Legislativa do Paraná (Alep) para pressionar os deputados estaduais a aprovarem o reajuste do salário mínimo regional. Centrais sindicais e Governo do Paraná negociaram recentemente um valor que gira entre R$ 605 e R$ 629, dependendo da categoria profissional, e enviaram o projeto à Assembléia. Hoje o piso salarial do Paraná varia entre R$ 527 e R$ 547,80. O piso regional ficará 12,05% maior que o salário mínimo nacional, que hoje é de R$ 465. Com os manifestantes lotando as galerias da Assembléia, a Comissão de Constituição e Justiça da casa (responsável por analisar a constitucionalidade e legalidade dos projetos de lei) aprovou o reajuste. Agora, o projeto deve ir a votação em plenário na semana que vem, segundo informou a assessoria de imprensa da Alep. Sendo aprovado, irá para a sanção do Governador Roberto Requião.

Lei do Emprego

Aproveitando a ocasião, os manifestantes aproveitaram também para criticar os deputados estaduais que votaram contra a PEC do Emprego. A proposta, que restringe a liberação de incentivos fiscais apenas a empresas que se comprometam a manter o nível médio de empregos, não foi aprovada na Assembléia porque nove deputados votaram contra e outros onze nem apareceram para votar. Com isso, a Força Sindical do Paraná colocou painéis públicos em Curitiba, Londrina e São José dos Pinhais e distribui jornais e panfletos com as fotos dos deputados que votaram contra os interesses do trabalhador. Pressionados, os deputados reapresentaram um projeto semelhante, que deve ir a votação em plenário até o dia 7 de abril, segundo o presidente da Alep, Nelson Justus.

Participaram do ato dirigentes e militantes das seguintes entidades: Força Sindical do Paraná, CNTM, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Conlutas, Intersindical, Coordenação dos Movimentos Sociais, Movimento dos Sem-Terra (MST), União Paranaense dos Estudantes (Upe) e União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes).... %0D%0A %0D%0A Copie e cole o link abaixo no seu navegador: %0D%0Ahttps://cntm.org.br/videos/ato-da-forca-sindical-em-curitibapr-contra-a-crise-global/%0D%0A %0D%0A" class="button-share btn-envelope">




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