Miguel Torres, presidente interino da Força Sindical e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM
Depois das assembleias nas portas de fábrica, os diretores e as diretoras do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, com suas equipes e trabalhadores(as) metalúrgicos, participaram do protesto das centrais sindicais em São Paulo na avenida Paulista, em frente à Fiesp.
Miguel Torres, presidente interino da Força Sindical e presidente do Sindicato e da CNTM, explicou à população os motivos deste 10 de Agosto, Dia Nacional em Defesa dos Empregos, da Aposentadoria e dos Direitos da Classe trabalhadora.
“Não dá pra aguentar o alto índice de desemprego, a corrupção na política e ver tanta gente na rua da amargura. Este ato, em frente à Fiesp, símbolo do capitalismo e da reforma trabalhista, é portanto muito significativo para demonstrar a indignação do movimento sindical e da classe trabalhadora perante a crise, o desemprego, o ataque aos direitos e a falta de perspectiva”, diz Miguel Torres.
Para Miguel Torres é preciso que sejam eleitos em outubro governantes e parlamentares comprometidos com os interesses dos trabalhadores, mas também não podem ser reeleitos os traidores, os que votaram a favor da reforma trabalhista. “Só assim iremos dar uma virada e fazer o Brasil voltar a crescer e a gerar emprego”.
“O Dia do Basta marca a forma como entendemos que os trabalhadores devem ser tratados: com cidadania. Os 13 milhões de desempregados têm rosto: são os negros, mulheres e moradores da periferia. Queremos um País mais justo”, afirmou Mônica Veloso, vice-presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos).
Mônica Veloso, vice-presidente da CNTM, com dirigentes metalúrgicos de Jundiaí
Passeata na Avenida Paulista, da Fiesp até a sede da Petrobras em São Paulo