“Acho que estamos perto de um acordo melhor. É só o Governo ceder mais um pouco no sentido de um reajuste real mais elevado”, afirmou o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP), o Paulinho
Os dirigentes das centrais sindicais vão pressionar o Governo Federal para aumentar o reajuste real oferecido, para 2010 e 2011, aos aposentados e pensionistas que ganham mais do que o salário mínimo.
Só assim acham possível abrir mão dos projetos de lei que estão prontos para votação na Câmara dos Deputados, especialmente a proposta que estende a todos os benefícios previdenciários o mesmo reajuste dado ao salário mínimo, que, por pouco, não foi votada pelos deputados na última quarta-feira (4).
“Acho que estamos perto de um acordo melhor. É só o Governo ceder mais um pouco no sentido de um reajuste real mais elevado”, afirmou o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP), o Paulinho.
Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve discutir o assunto na quarta-feira (11), em Brasília, com os presidentes das seis centrais sindicais – Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nova Central Sindical, Central Geral das Trabalhadoras e Trabalhadores (CGT), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) – e das entidades representativas dos aposentados.
Os dirigentes das centrais, que não aceitaram o acordo firmado em agosto passado, se dizem dispostos a discutir.
“Vamos ver o que o Governo propõe, mas para nós é muito importante aumentar esse reajuste e também acabar com o fator previdenciário”, disse o presidente da CTB, Wagner Gomes, uma das centrais que não participaram do acordo.
Porém, o Governo insiste por enquanto na proposta definida em agosto: reajuste das aposentadorias pela inflação, associada a um aumento real de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes – o que daria, em 2010, pouco mais de 6%.
O acordo beneficiaria 8,2 milhões de aposentados e pensionistas cujo rendimento é superior a um salário mínimo. (Fonte: Agência Estado)