
da Folha de S. Paulo
Os cursos de qualificação que as empresas são obrigadas a oferecer durante a suspensão do contrato de trabalho têm carga horária discrepante e, em alguns casos, conteúdo que destoa do trabalho desenvolvido pelos funcionários.
Em pelo menos três de oito empresas ouvidas pela reportagem -com previsão de 40 a 420 horas de curso- o trabalhador ficará cerca de quatro meses ocioso ou cumprirá a carga horária de forma bastante espaçada durante a suspensão do emprego.
Empresa pode ampliar a duração dos cursos
da Folha de S. Paulo
Empresas que adotaram a suspensão do contrato de trabalho podem ampliar as opções de cursos. A Basso diz que oferecerá 248 horas. A Indebras diz que qualificará os funcionários por 320 horas até o fim da suspensão. A Maflow, que oferecerá 350 horas de cursos aos trabalhadores. A Arcelor Mittal diz que vai ofertar 420 horas de cursos em três meses a 76 empregados. A Vale afirma que preparou 300 horas de cursos para dois meses de qualificação a 220 funcionários. A Müeller planeja qualificar 120 trabalhadores durante 40 horas por cinco meses.