DA REPORTAGEM LOCAL
Representantes dos bancários e de algumas centrais sindicais criticaram o governo por adotar medidas que autorizam os bancos públicos a “estatizarem” instituições privadas sem fazer licitações, como prevê a medida provisória 443.
O governo age, segundo dizem, com um plano similar ao adotada pelo EUA para proteger o seu sistema financeiro. A CUT, porém, avalia que a intervenção do Estado é correta em “atividades estratégicas e de interesse da soberania nacional”.
“O que acho impressionante é a determinação do governo em proteger os interesses do sistema financeiro”, diz Vagner Freitas, da confederação dos bancários. Para a CUT, “a crise atual deve ser combatida antes que o contágio sobre a economia real se consolide”.