Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Federação dos Metalúrgicos de SP

Assembleia on-line lança Campanha Salarial 2020

 

Na segunda, 24 de agosto de 2020, 14h, teve início a Assembleia de lançamento da Campanha Salarial da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo. Neste ano, por conta da pandemia, o evento aconteceu de forma on-line com a participação de todos os Sindicatos filiados.

Na pauta, além da manutenção das reivindicações constantes na Convenção Coletiva da categoria, foram discutidas estratégias de ação e propostas que possam garantir os direitos dos metalúrgicos, além das possibilidades relacionadas às questões de reajuste econômico ao final das negociações.

A votação da pauta de reivindicações também foi feita através de voto eletrônico em link específico para este fim. Todos os 54 sindicatos filiados, representando cerca de 800 mil metalúrgicos no Estado de SP, com data-base em 1º de novembro, votaram pela aprovação da pauta.

“Realizamos com sucesso mais um lançamento de nossa Campanha Salarial para este ano de 2020. Pela primeira vez realizamos essa assembleia com o devido distanciamento social que o momento exige, mas sabemos que nossa força está em nossa união e em nossa disposição de luta. Sabemos que as dificuldades serão ainda maiores nesta Campanha, mas estamos confiantes que conseguiremos garantir vitórias para a categoria metalúrgica do Estado de São Paulo”, declarou Eliseu Silva Costa, Presidente da Federação.

“Vamos exigir dos grupos patronais respeito às conquistas dos Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho, mais benefícios e reajustes acima dos índices oficiais de inflação, para garantir o poder de compra dos salários e reconhecer o esforço de quem mesmo diante dos riscos diários de uma pandemia não abandonou a produção”, diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.

Miguel Torres alerta também para a insistência do governo em impor ao País a carteira de trabalho verde e amarela, sem direitos, e uma reforma sindical feita para enfraquecer e destruir as entidades sindicais representativas da classe trabalhadora.