Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Metalúrgicos de Gravataí/RS

Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí considera propostas da GM muito abaixo do esperado

FONTE: PlayPress

O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (RS), em nova reunião com a General Motors, não testemunhou qualquer intenção da montadora em ceder direitos aos trabalhadores gaúchos. A montadora mantém propostas interpretadas pelos sindicalistas como um irredutível deboche ao chão de fábrica. O encontro foi realizado na segunda-feira (08/04), no Hotel Intercity, em Gravataí. As tratativas podem avançar em mais em encontro que será realizado nesta terça-feira (9), a partir das 9h30m, no mesmo local.

Os trabalhadores buscam que os trabalhadores gaúchos obtenham os mesmos direitos dos metalúrgicos atuantes na GM de São Paulo. Sendo assim, será necessário o aumento do piso salarial de R$ 1.022,00, para a quantia de R$ 1.712,00. Além disso, o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí luta por um reajuste salarial de 12%, alcançando assim, a igualdade de salários e benefícios entre as plantas.

Ainda está sendo pleiteada a disponibilidade de realização de jornadas de trabalho de 40 horas semanais, além do transporte de ônibus fretado pela multinacional, direito que já havia sido negociado em 2012, mas não foi concretizado pela empresa. Os metalúrgicos da GM reivindicam Programa de Participação de Resultados (PPR) de R$ 15.355 e abono salarial de R$ 4.500.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí representa aproximadamente 14 mil funcionários dos setores metalmecânico, eletroeletrônicos, autopeças e montadoras de automóvel. Abrange aproximadamente centenas de empresas do município de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, entre elas a Montadora General Motors e Sistemistas. 


Matéria anterior – 5 de abril de 2013
Sindicalistas cobram melhor proposta para trabalhadores da General Motors em Gravataí

Em mais uma rodada de negociações com a General Motors, de Gravataí, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos considerou que foram pequenos os avanços nas tratativas. O encontro foi realizado durante a manhã e início da tarde desta quarta-feira (04/04), no Hotel Intercity, em Gravataí. 


“Se não avançarmos nessa conversa vamos acabar com chance de uma greve que não é boa para ninguém. A GM quer nos tratar como carne de pescoço e não vamos aceitar. Quando há boa vontade de se negociar, se negocia”, alertou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, conhecido como “Quebra-Molas”, diretor da CNTM.

A bandeira defendida pela classe trabalhadora desse ano é a “isonomia”. Os sindicalistas reivindicam que os trabalhadores gaúchos tenham o mesmo tratamento recebido por trabalhadores de São Paulo, o que inclui igualdade de salários e benefícios.

A estimativa é que o trabalhador da unidade gaúcha receba, atualmente, apenas 70% do que os recebidos na unidade de São Paulo. Enquanto o trabalhador da GM em Gravataí tem o piso salarial de R$ 1.022,00, em São José dos Campos o valor do piso salarial é de R$ 1.712,00. 

A pauta de reivindicações da campanha salarial de 2013 pede reajuste salarial de 12% e piso salarial de R$ 1.712. Também está sendo pleiteado o direito de realizar jornadas de trabalho de 40 horas semanais e o imediato fretamento de ônibus para transporte dos funcionários, que já havia sido negociado no ano passado e ainda não foi cumprido. Os metalúrgicos da GM ainda lutam por Programa de Participação de Resultados (PPR) fechado em R$ 15.355 e abono salarial de R$ 4.500.

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O Secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Jorge Carlos de Morais, o Arakém, tem participado da mobilização dos metalúrgicos da GM de Gravataí/RS por aumento real, valorização do piso, PLR e abono. “A solidariedade entre os sindicatos fortalece as lutas locais e servem de parâmetro para as demais campanhas salariais da categoria em todo o País”, diz Arakém. “É momento de unidade na luta em defesa de melhores salários e igualdade”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), filiada à Força Sindical.