Metalúrgicos de São Paulo e Mogi declaram estado de greve
O setor empresarial tem até o dia 4 de novembro para reformular sua proposta de aumento salarial e outras reivindicações, do contrário terá início uma paralisação dos metalúrgicos de São Paulo da CNTM.
Brasil. Em assembleia realizada no domingo, 30 de outubro, os trabalhadores metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, sindicato da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, CNTM, organização filiada à FITIM, rechaçaram a contraproposta de 7,5% a 8,5% de reajuste salarial dos grupos patronais e aprovaram greve a partir do dia 7 de novembro, em caso do patronal não apresentar uma nova proposta satisfatória.
A decisão, informa o Sindicato, não é só por aumento salarial maior, mas também por aumento real nos pisos e garantia de reivindicações sociais importantes, como a estabilidade no emprego para os trabalhadores acidentados no trabalho e com doenças ocupacionais.
A inflação dos últimos 12 meses terminados em outubro deve estar em torno de 7%. “Queremos um aumento real significativo e não vamos aceitar menos de 10% de ajuste. Os trabalhadores contribuíram muito para o aumento da produção das fábricas. O patronal tem até o dia 4 de novembro para reformular sua oferta, em caso contrário, vamos começar a parar as fábricas a partir do dia 7”, disse o presidente do Sindicato, Miguel Torres. A greve pode ser por empresa, segmento econômico ou região.
A campanha salarial 2011 é unificada com outros 53 sindicatos de metalúrgicos filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo e à Força Sindical.
Por Valeska Solís
jornalista da FITIM
Tradução: Val Gomes
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