Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Juros

Trabalhadores e empresários do setor industrial goiano se unem contra juros altos

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Trabalhadores e empresários do setor industrial goiano se unem contra juros altosCrédito: Arquivo FIEG
Nesta quarta-feira (21/06), representantes dos sindicatos dos trabalhadores e do setor patronal da indústria goiana se uniram para assinar um manifesto contra os juros altos. A reunião foi realizada na Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), presidida por Sandro Mabel. Veja a seguir a íntegra do manifesto:
manifesto
Durante o encontro o debate foi em torno da elevada taxa básica de juros que atualmente está em 13,75% e quais são seus impactos na economia do nosso País. O encontro acontece justamente no dia em que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central vai anunciar a nova taxa. A expectativa é de manutenção da taxa Selic o que será uma frustração para trabalhadores e empresários.
Trabalhadores e empresários do setor industrial goiano se unem contra juros altosCrédito: Arquivo FIEG
Os trabalhadores e empresários argumentam que não há justificativa para continuar assim, já que a inflação recuou 7,95.
O presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, participou do encontro e alerta que os juros nas alturas são uma forma de concentrar cada vez mais renda nas mãos de poucos. “É fundamental que o Copom reduza urgentemente  a taxa básica de juros para que a economia volte a crescer, estimular a produção industrial e gerar mais empregos”.
Trabalhadores e empresários do setor industrial goiano se unem contra juros altosCrédito: Arquivo FIEG
Carlos Albino, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão, ressalta que a mobilização de trabalhadores e empresários para pressionar por uma política de redução dos juros é interessante para todos. “Juros baixos são bons para estimular a produção, o consumo e a geração de empregos, ou seja todos nós vamos sair ganhando”.
Sandro Mabel destaca que já passou da hora de diminuir essa taxa de juros exorbitante de 13,75%. “A inflação vem baixando há meses e a Selic deveria acompanhar a queda. Nós do setor produtivo, os trabalhadores e a sociedade como um todo estamos sendo lesados. Os juros estão matando os empregos”, alertou Mabel.
Além do presidente da Força Sindical, Miguel Torres e o presidente do Simecat, Carlos Albino, participaram outros integrantes da direção do Simecat e da Força Sindical/GO.

Também presente o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Anápolis, Gleberson Jales.