Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Taxa de desemprego tem estabilidade em janeiro


Mercado de Trabalho
Michele Loureiro

A taxa de desemprego manteve-se estável no mês de janeiro, com ligeiro aumento de 0,1%, para 12,6%, em relação a dezembro de 2009.

Os dados são aferidos pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicas (Dieese).

Os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) mostram que contingente de desocupados nas seis regiões (Distrito Federal, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) foi estimado em 2,528 milhões de pessoas, abaixo das 2,532 milhões no mês anterior.

Este foi o mês de janeiro com menor índice de desemprego dos últimos 12 anos. Em 2009, o primeiro período do ano registrou taxa de desocupação 13,2%.

Segundo o Dieese, no mês passado foram encerrados 139 mil postos de trabalho – número semelhante ao de pessoas que se retiraram do mercado de trabalho, que somaram 143 mil. Com isso, o total de ocupados foi estimado em 17,535 milhões de pessoas no país.

Regiões

Entre as regiões pesquisadas, houve recuo do desemprego apenas em Belo Horizonte e São Paulo. Na capital mineira, o índice reduziu de 9,8% para 9,6% entre dezembro e janeiro. Na capital paulista, o decréscimo foi de 0,1% (de 11,9% para 11,8%).

A maior alta na taxa do desemprego foi registrada em Salvador, onde o indicador passou de 17% para 17,7%. Também ficaram maiores as taxas do Distrito Federal (de 14,5% para 14,7%), Porto Alegre (de 9,4% para 9,7%), e Recife (de 17,5% para 17,9%).

Setores

Apenas a indústria registrou aumento nos postos de trabalho em janeiro, com a geração de 20 mil novas vagas. O maior corte de empregos foi registrado no setor de serviços, com 64 mil ocupações a menos.

No comércio, foram fechadas 42 mil vagas e a construção civil perdeu 36 mil empregos. Os outros setores foram responsáveis pelo fechamento de 17 mil postos de trabalho.

Rendimento

Em dezembro, o rendimento médio real dos ocupados teve alta de 1,2%, para R$ 1.251. Enquanto isso, o benefício dos assalariados subiu em média 1,1%, para R$ 1.318.

A massa de rendimento também teve alta no período, de 2,1% entre os ocupados e de 1,8% entre os assalariados.