Estadão Online
Dado refere-se ao mês de julho; Grande São Paulo tem menor taxa em 18 anos, a 12,6%
Ricardo Leopoldo, da Agência Estado
SÃO PAULO – A taxa de desemprego caiu para 12,4% em sete regiões metropolitanas do Brasil em julho, de acordo coma pesquisa realizada pela Fundação Seade e Dieese. O desemprego estava em 12,7% em junho
E em 14,8% em julho de 2009. No mês passado, o número total de desempregados foi projetado em 2,729 milhões nas sete regiões, o que corresponde a 66 mil abaixo do resultado de junho.
O rendimento real dos ocupados apresentou elevação de 0,5% em junho, ante maio e passou a R$ 1.265,00. Na comparação com junho de 2009, tal rendimento cresceu 3%.
O nível de ocupação exibiu alta de 0,3% em julho ante junho, com a criação de 49 mil postos de trabalho.
O total de ocupados nas sete regiões foi estimado em 19,277 milhões de pessoas.
No conjunto das regiões, o nível de ocupação subiu 3,1% ou 38 mil na construção civil; avançou 0,7% ou 20 mil postos na indústria e cresceu 0,4% nos serviços, o equivalente a 37 mil ocupações.
A pesquisa registrou que ocorreu queda de 0,5% no comércio, o equivalente a 17 mil vagas, enquanto na categoria outros setores foi apresentada uma redução 1,8% ou 29 mil postos.
Na comparação com julho de 2009, o nível de pessoas ocupadas subiu 4,1%.
Grande São Paulo
A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo baixou para 12,6% em julho, de 12,9% em junho. Esta é a menor taxa da região paulista para meses de julho desde 1992, quando ficou em 16,2%. No mês passado, o número de desempregados foi projetado em 1,346 milhão de pessoas, 37 mil a menos que o registrado no mês anterior.
O rendimento médio real dos ocupados na região metropolitana de São Paulo ficou estável (0%) em junho ante maio e repetiu o valor de R$ 1.320,00, já registrado também em maio ante abril. Na comparação com junho de 2009, o rendimento médio real na região paulista teve avanço de 2%. O nível de ocupação em julho ante junho também ficou estável.
Em base mensal, foi registrada redução de 1,3% da ocupação no comércio, o equivalente a 19 mil postos de trabalho, enquanto no setor de serviços ocorreu uma queda de 0,5%, ou 28 mil vagas. Esses movimentos de retração foram compensados pela alta de 1,6% da indústria no período, o que significou avanço de 28 mil postos de trabalho, e da categoria outros setores, que subiu 1,7%, criando 18 mil vagas de emprego. Na comparação com julho de 2009, a ocupação subiu 3,8%.