COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Guilherme Afif Domingos, secretário do Emprego e Relações de Trabalho de São Paulo, disse que o governo estadual analisa ações para amenizar os efeitos da crise para o mercado de trabalho e medidas para estimular a formalização do emprego.
Entre as medidas, o secretário cita um mutirão que será lançado em julho para formalizar microempreendedores com renda mensal de até R$ 3.000 -por exemplo, camelôs e prestadores de serviço que atuam como pessoa jurídica. “Temos quase a população do Uruguai no mercado informal de microempreendedores em São Paulo”, diz ele.
A proposta é que esses trabalhadores migrem para o mercado formal pagando todo mês um carnê no valor de cerca de R$ 50.
Segundo Afif, de cada cinco empreendedores em São Paulo, três são informais. Há 5 milhões de empreendedores no Estado, dos quais 2 milhões trabalham formalmente.
Entre os legalizados, 1,3 milhão não tem funcionários, segundo a pesquisa feita a partir da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) do IBGE.