Pacote de bondades para as empresas deve ter contrapartida: geração de emprego, jornada menor e remuneração compatível com o mercado
Na última semana, o governo anunciou que deverá reduzir de 20% para 14% a alíquota da contribuição da Previdência Social que as empresas têm que recolher sobre o volume total de pagamento aos trabalhadores.
A diminuição seria de dois pontos percentuais ao ano nos próximos três anos. Em 2010, os valores dos repasses somaram R$ 82,2 bilhões, o que corresponde a 28,8% das receitas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Pressionado pelos empresários, o governo pretende ceder e aprovar a proposta de desoneração que passará a valer a partir de 2012. A nova medida atingirá as indústrias, comércios e demais setores que movimentam a economia do País.
“O nosso Sindicato apoia a redução das cargas tributárias para as empresas, porém, em contrapartida, o governo deveria estimular a criação de empregos formais e garantir aos trabalhadores benefícios como redução da jornada de trabalho sem diminuição nos salários e remuneração compatível com o mercado. Assim tanto as empresas como os trabalhadores sairiam ganhando”, revela Raimundinho, presidente do Sindicato.
Por Karina Rose Santana
Assessora de Imprensa
Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco e Base
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