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Elvio de Lima, presidente do Stimmme, em assembleia de negociação do dissídio metalúrgico
Chegaram ao fim, e com saldo positivo para os trabalhadores, as negociações sobre o dissídio metalúrgico para o período 2009-2010.
O Stimmme (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves) confirmou o reajuste de 5,83% retroativo ao mês de maio e mais 0.5% no mês de agosto, totalizando 6,33%, conforme proposta aprovada em Assembleia realizada no dia 22 de julho de 2009, na sede da entidade.
Outra resolução foi a supressão da cláusula que previa a flexibilização da jornada de trabalho (redução da jornada de trabalho com redução do salário dos trabalhadores), rejeitada pelos trabalhadores, também em assembleia. As diferenças de 5,83% retroativas a maio serão pagas na folha do mês de agosto.
Após uma série de reuniões com o Sindicato Patronal, o Stimmme conseguiu formalizar o acordo, conforme o presidente Elvio de Lima. “Nossa entidade tem a missão de defender as conquistas e ampliar os direitos da categoria, por isso jamais poderíamos aceitar uma proposta diferente da nossa bandeira de luta, que é a redução da jornada de trabalho e não de salários. Sustentamos nossa posição até obtermos uma proposta considerada adequada”, afirma.
Mantendo sua postura de atuação, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves reafirma sua disponibilidade para negociar caso a caso, avaliando a situação de cada empresa em busca das melhores soluções tanto para o empregado como para o empregador. “Temos colhido bons resultados construindo uma relação de parceria produtiva com os empresários do setor e esperamos que essa dinâmica continue”, diz Elvio.
Entenda o caso
Em assembleia realizada no dia 22 de julho de 2009, na sede da entidade, foi aprovada a proposta patronal de reajuste de 5,83% retroativo ao mês de maio e mais 0.5% no mês de agosto, totalizando 6,33%. Esses índices definem o valor do salário-base para o próximo dissídio coletivo. No entanto, o Sindicato Patronal condicionou a assinatura do acordo coletivo à aceitação da flexibilização da jornada de trabalho. A proposta previa redução da jornada de trabalho e do salário. Essa cláusula não foi aprovada na assembleia do dia 22 de julho. Por isso as negociações seguiram tramitando com ajuizamento junto ao Tribunal Regional do Trabalho, e o acordo foi oficializado em reunião na semana passada, com a eliminação desse item do documento proposto pelo Sindicato Patronal.
Por Bárbara – Exata Comunicação
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