As grandes atribuições dos sindicatos ao representar institucionalmente suas bases de trabalhadores consistem em garantir para eles as melhores condições salariais e de emprego.
As federações e confederações, agrupando sindicatos de mesmas categorias ou setores coordenam, nos espaços estaduais ou nacionais, estas lutas.
Já as centrais se preocupam fundamentalmente com as grandes questões macroeconômicas ou sócio-políticas.
Um exemplo: enquanto os sindicatos se mobilizam e negociam pisos profissionais de salários, as federações e confederações se articulam para reivindicar pisos estaduais e as centrais sindicais avançam no estabelecimento de uma política nacional para o salário mínimo; é óbvio que estas lutas se encadeiam entre si.
Assim sendo e baseado na unidade de ação, o movimento tem obtido vitórias expressivas, seja nos ganhos reais de salários , seja no avanço dos pisos estaduais, seja no valor do salário mínimo.
Toda pauta reivindicatória deve levar em conta as condições reais da economia e da sociedade e as exigências dos trabalhadores, garantindo conquistas, evitando retrocessos e unificando a luta. Este é o grande princípio diretor, resultado da experiência dos trabalhadores e dos dirigentes.
As comemorações do 1º de maio em todo Brasil devem ser ocasião para reafirmar estas evidências. Em um mundo conturbado, o movimento sindical brasileiro demonstrará, nas diversas manifestações, a sua força e a força da unidade de ação.
João Guilherme
Consultor Sindical