Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Risco dos empregos na Cadeia Produtiva de Ferramentaria

Robson Fonseca

Cidão, presidente do Sindicato de SCS (esq); Maurício da Gaspec; Espirro, vice-presidente do Sindicato; Medeiros, ex-secretário do M.T.E; Luiz Toth, da Abifa; e Shotoku, da Ciesp

Discutir a defesa da livre concorrência e a ameaça de transformar o mercado interno secundário, sem transferência de tecnologia e colocando em risco os 423 mil empregos que a Cadeia Produtiva de Ferramentaria gera no Brasil. Esse foi o tema debatido no evento “Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Setor Automotivo com preservação do emprego”, realizado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá na terça, dia 13/04.

Organizado pelo Sindicato em parceria com a Associação Brasileira de Fundição (Abifa) e empresários da cadeia produtiva, o evento contou com a presença de Luiz Antônio de Medeiros, ex-secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego; Shotoku Yamamoto, diretor titular do Centro das Industrias do Estado de São Paulo; Luiz Toth, diretor da Abifa; Maurício Tomazetti, diretor industrial da Gaspec Ferramentaria; Sivaldo Pereira, o Espirro, vice-presidente do Sindicato; Aparecido da Silva, o Cidão, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, entre outros.

Atualmente, a Cadeia Produtiva de Ferramentaria é formada por 918 indústrias e 423 mil empregos diretos e indiretos, conforme a PIA-IBGE de 2007. “Destas, 753 somente no setor de ferramentaria de moldes e conformação, que empregam 63.615 trabalhadores diretos, estão sendo ameaçadas, pela importação de Bens de Capitais novos e usados, praticados pela indústria automobilística”, diz Maurício Tomazetti, diretor Industrial da Gaspec Ferramentaria.

No final do evento, o Sindicato, a Abifa e os empresários da Cadeia enviaram uma solicitação de audiência no Ministério do Trabalho e Emprego. “Na quinta-feira, dia 15 de abril, tenho uma reunião com o ministro Carlos Lupi. Vou tentar agendar essa audiência o quanto antes”, afirmou Medeiros, secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Por Andressa Besseler
Jornalista