Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Rede Arcelor Mittal que discutir dependência química no Comitê Mundial de Saúde



Em encontro realizado entre os últimos dias 5 e 6, a rede nacional dos trabalhadores na ArcelorMittal decidiu encaminhar ao Comitê Mundial de Saúde da multinacional pauta para debater o tema dependência química. A decisão foi tomada porque em algumas plantas da empresa está sendo implantado um programa chamado de “Mais Vida”, que prevê o sorteio aleatório de funcionários para fazer o teste de bafômetro e medir a quantidade de álcool no sangue.

O encontro aconteceu na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Vespasiano (MG), da base da CUT, e reuniu representantes dos trabalhadores de 10 das 13 plantas da Arcelor no Brasil. Do total de plantas, nove estão nas bases da CUT e duas da Força Sindical (Osasco e Piracicaba).

O secretário de Organização da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Ubirajara de Freitas, acompanhou o encontro e destacou a importância das redes sindicais para a organização dos trabalhadores.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos da Força Sindical (CNTM) esteve representada por Everaldo dos Santos, Carlos Albino e Maria Rosângela Lopes, que também é presidente da Federação dos Metalúrgicos da FS/MG.

Além da análise de conjuntura econômica, feita pelo técnico do Dieese Roberto Anacleto, os representantes apresentaram informes de cada planta e discutiram um plano de ação comum.

Para abordar especificamente do tema dependência química, o encontro contou com a presença da Marta de Freitas, que foi diretora da Fundacentro.

Os participantes avaliaram que a forma como a ArcelorMittal está conduzindo as ações é uma violação dos direitos dos trabalhadores. Por isso, a rede sindical decidiu tentar abrir um diálogo com a empresa e também, por meio de um de seus coordenadores, o companheiro Geraldo Werneck, pautar o tema no Comitê Mundial de Saúde. Werneck, que é do Sindicato dos Metalúrgicos de Juiz de Fora, é integrante deste Comitê.

(Fonte: assessoria de imprensa da CNM/CUT)
Matéria encaminhada por Roberto Anacleto/Dieese CNTM