Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Reunião em SC tem presença do presidente da Força Nacional

Força Sindical SC
Miguel Torres, Roseli Beltting (pres. Sindicato Aposentados), Osvaldo Mafra (pres. Força Estadual SC), Miguel Padilha (vice-pres. Força SC), Carlos Artur (pres. Sind. Metalúrgicos SC)

Florianópolis/SC – A Força Sindical de Santa Catarina realizou na manhã desta quinta-feira, 24 de junho, uma importante reunião, com a presença do presidente interino da Força Sindical Nacional, Miguel Torres, também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.

Os sindicatos filiados estiveram reunidos para deliberar a agenda dos próximos eventos da Central, assim como fazer um balanço sobre os projetos já executados durante o primeiro semestre deste ano.

“Acreditamos que este semestre será cheio de decisões importantes. Começando pelas eleições”, adiantou o presidente da Força Sindical de SC, Osvaldo Mafra. “No entanto, temos outros desafios: como colocar em prática o salário mínimo regional e os acordos coletivos”, completou.

Mafra citou ainda o problema que alguns sindicatos vêm enfrentando com posturas autoritárias do Ministério Público (MP). “Temos que cobrar uma conduta ética do MP, para que deixem de intervir de forma autoritária e partidarista. Eles devem obedecer como todos nós uma constituição federal.”

Miguel Torres avaliou a presença da Força Sindical SC e dos demais Sindicatos na Conclat (Conferência da Classe Trabalhadora), dia em que foi empossado como presidente.

“A imprensa não deu e nem vai dar notícias positivas sobre as mobilizações sindicais. Eu tive a honra de assumir o cargo no dia 1º de junho, dia da Conclat, e comemorar junto das 22 mil pessoas que estavam no estádio Pacaembu, em São Paulo”, comemorou Torres, ressaltando: “assumimos aqui o compromisso de intervir e ajudar no que for preciso para que haja ética e bom senso do MP com relação à entidade e aos sindicatos filiados”.

Foram lembrados ainda os projetos executados durante ano, como a luta pela redução da jornada para 40 horas, as eleições de 2010 e as conquistas trabalhistas ao longo dos anos.“A Força Sindical está na luta pelas 40h como nenhuma outra Central. O Paulinho foi a mudança na Câmara dos Deputados a favor dos trabalhadores. Não é a toa que o deputado é tão pressionado e perseguido”, admitiu Mafra. 

Para Miguel Torres, “existe uma perseguição ao meio sindical porque os trabalhadores nunca tiveram tão próximos do poder; é uma realidade histórica”, afirmou. “A imprensa é a favor dos empresários, por isto eles criticam a redução da jornada, a Conclat, e esquecem de divulgar os jantares que os empresários pagaram aos deputados para tirar da pauta as 40h”, finalizou Torres.

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