Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Protesto garante PLR na Ferrolene

 

Os cerca de mil trabalhadores da Ferrolene, na Mooca (região Leste de São Paulo), fizeram nesta sexta-feira, 26 de março, uma paralisação de protesto contra a proposta da empresa de pagar a 2ª parcela da PLR – Participação nos Lucros ou Resultados, referente a 2009, com um valor abaixo do que havia sido negociado com o Sindicato. A empresa pretendia pagar apenas R$ 244,20.

Os trabalhadores exigiram o mesmo valor da 1ª parcela (R$ 700,00), já paga no ano passado.

O diretor Luisinho comenta: “A mobilização foi vitoriosa. Após a paralisação, a Ferrolene recuou e aceitou pagar a 2ª parcela, ainda neste mês de março, no valor de R$ 700,00, totalizando enfim a PLR de R$ 1.400,00, negociada com o Sindicato e aprovada pela categoria em Assembleia”.

Induscabos: greve a partir do dia 6 de abril

Jonny Ueda

Diretor Sales coordena assembleia na Induscabos

Em assembleia nesta quinta-feira, 25 de março, os trabalhadores da Induscabos, fabricante de fios e cabos elétricos em Poá, aprovaram estado de greve, depois que a direção da empresa se recusou a receber a pauta de reivindicações para solucionar diversos problemas na fábrica.

“Se em dez dias a empresa não der uma resposta, os trabalhadores entrarão em greve a partir do dia 6 de abril”, informa Sales José da Silva, diretor do Sindicato.

Os trabalhadores (cerca de 400) querem a abertura de negociações sobre redução da jornada de trabalho, PLR (Participação nos Lucros ou Resultados), concessão de cesta básica e convênio médico, regularização das funções em carteira, melhoria das condições do ambiente de trabalho e regularização da CIPA.

“A empresa não aceita rever a PLR, que ela paga como bem entende, em desacordo com a legislação; muitos trabalhadores exercem funções específicas, como operadores de máquinas, e estão registrados como ajudantes; a Cipa é irregular, não há eleição e os membros são indicados pela empresa; o ambiente de trabalho é insalubre, o que acarreta em problemas de saúde ocupacional”, relata Sales.

Como não é a primeira vez que a empresa se recusa a receber a pauta, o Sindicato vai encaminhá-la via cartório, e-mail e fax.

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