DA FOLHA ONLINE, NO RIO
Ainda que de modo tímido, a produção brasileira de aço começa a reagir após o forte baque provocado pela crise: em fevereiro, houve crescimento de 2,3% na comparação com janeiro, segundo o IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia). No primeiro mês deste ano, a produção havia recuado 2%.
Em relação a 2008, porém, os dados continuam bastante negativos, sob reflexo da parada de produção e do desligamento de altos-fornos anunciados por gigantes do setor, como Usiminas e CSN. Na comparação com fevereiro de 2008, a retração chegou a 39%.
Com a redução da produção de veículos no final do ano passado e no começo de 2009 e o menor ímpeto da construção civil, as siderúrgicas pisaram no freio, cortaram parte da produção e anunciaram demissões. A usinas nacionais também foram afetadas pela menor demanda global, que fez cair suas exportações.
Os aços planos -usados na fabricação de carros e eletrodomésticos- tiveram um desempenho ainda pior: a produção caiu 47,5% na comparação com fevereiro de 2008. No caso dos longos, mais utilizados na construção civil, o recuo foi um pouco menor e mais próximo da média: 39,8% em relação a fevereiro de 2008. Segundo o IBS, as vendas totais de aço no mercado interno caíram 49,8% em relação a janeiro.