Preços dos alimentos tiveram a maior influência, com recuo de 1,31% no mês passado
O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos , apontou queda de 0,38% em junho, contra uma alta de 0,18% em maio. Trata-se do menor índice desde setembro de 2008 (quando a queda foi de 0,57%). O resultado foi divulgado nesta terça-feira (6) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
A queda nos preços dos alimentos foi o que mais influenciou o dado final do mês passado: o índice do grupo alimentação registrou queda de 1,31% – recuo acentuado em relação a maio, quando houve queda de 0,20%.
Os itens que mais contribuíram para o recuo foram: hortaliças e legumes (-5,21% para -8,07%), arroz e feijão (5,43% para -0,22%), laticínios (1,82% para -2,35%) e adoçantes (-1,48% para -6,64%).
Os grupos habitação (0,63% para 0,14%), saúde e cuidados pessoais (0,66% para 0,40%), educação, leitura e recreação (de estabilidade para -0,05%) e vestuário (0,80% para 0,78%) também registraram decréscimos em suas taxas de variação. As principais influências partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (1,54% para 0,41%), medicamentos (1,48% para 0,03%), show musical (-2,65% para -4,62%) e calçados (0,05% para -0,01%).
A taxa do grupo transportes repetiu o resultado da última apuração, queda de 0,01%. Em os avanços, o destaque foi o item gasolina (de -0,95% para -0,60%).Já o item tarifa de ônibus interurbano registrou recuo (de 0,42% para 0,17%).
O grupo despesas diversas (0,16% para 1,64%), no entanto, acelerou, com a contribuição principal do item cigarros (de 0,09% para 2,56%).