Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

CNTM

Plenária na Federação dos Metalúrgicos de SP dá a largada para Campanha Salarial 2017

* O lema da Campanha é Nenhum Direito a Menos

* Em São Paulo, a assembleia salarial será dia 15 de setembro, às 18h, no Sindicato

Foto: Jaélcio Santana

Dirigentes dos 54 sindicatos filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo realizaram na terça, 29 de agosto, a plenária de abertura da Campanha Salarial 2017, que discutiu e aprovou a pauta de reivindicações e deliberou a realização das assembleias de aprovação da pauta.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, por exemplo, realizará sua assembleia no dia 15 de setembro, às 18h, no Palácio do Trabalhador, sede da entidade, rua Galvão Bueno, 782, Liberdade.

Os dirigentes receberam dados da conjuntura econômica – PIB, inflação, taxa de juros, dados de emprego e desemprego, produção industrial – e reforçaram a importância da unidade para defender a renovação das convenções coletivas de trabalho com todas as cláusulas sociais e econômicas e garantir o aumento salarial.

“A reforma trabalhista veio para tirar direitos, ela determina o negociado sobre o legislado e vamos negociar nossa convenção e fazer valer os direitos já conquistados”, afirmou Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM.

Miguel falou sobre o movimento Brasil Metalúrgico criado por entidades de metalúrgicos ligados a várias centrais, que tiraram uma linha de unificar as ações em defesa dos direitos, apoiar as campanhas salariais umas das outras e trazer outras categorias para a luta.

“Vamos demonstrar na prática a unidade de ação, nos fortalecer perante o patronato e colocar na campanha pontos que perdemos na reforma e que afetam a representação sindical. Dia 14 de setembro vamos fazer um dia nacional de luta e dia 29 uma plenária para enfrentar essa situação de entrada em vigor da lei trabalhista”, disse Miguel.

O presidente da Federação, Cláudio Magrão, disse que as reformas só querem desqualificar o movimento sindical e que cada dirigente vai ter que trabalhar junto com a sua base para melhorar a organização nas fábricas.

A mesa da plenária, que contou com os diretores da CNTM Mônica Veloso e Edison Venâncio, também defendeu que cada um deve negociar no coletivo, não no individual, como prevê a lei (reforma) trabalhista e fazer uma campanha de sindicalização intensa, mostrar o legado da luta sindical e conscientizar que o trabalhador precisa lutar, que o sindicato é sua defesa e que existe toda uma estrutura, com federações, confederações e centrais que defendem seus direitos em todos os níveis.