A Plenária Nacional dos Trabalhadores na Indústria, coordenada sexta (29) pelo movimento ‘Brasil Metalúrgico’, reuniu cerca de 1,5 mil dirigentes e ativistas no CMTC Clube, em São Paulo. O ato, que marcou o avanço da luta contra as reformas neoliberais do governo Temer, aprovou Carta e marcou um Dia Nacional de Protestos e Paralisações para 10 de novembro, véspera da entrada em vigor da reforma trabalhista.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM/Força Sindical), Miguel Torres, disse à Agência Sindical que o evento foi um sucesso, agregando também entidades do comércio e serviços. “Participaram Sindicatos de diversas regiões do País, além de seis Centrais, o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) e Confederações”, destaca. A Plenária teve presença da CUT, Força, CTB, Intersindical, CGTB e CSP-Conlutas.
“Avançamos na unidade sindical e na mobilização. Temos, agora, de levar isso às bases, onde cresce muito a rejeição às reformas. Também devemos nos ajudar, mutuamente, nas campanhas salariais”, avalia o metalúrgico João Cayres, secretário-geral da CUT Estadual de SP.
Eleições – Coordenador do FST, Artur Bueno de Camargo – que preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins) – falou de eleições. “Ano que vem, devemos usar a força do voto pra varrer do Congresso os corruptos e todos os que votam contra a classe trabalhadora”, conclama.
Conexão – O consultor sindical João Guilherme Vargas Neto sintetizou: “É um reencontro de direções e bases. Enquanto o ato acontecia com dirigentes e ativistas, os trabalhadores estavam em suas bancadas, na produção. Cabe agora levar as deliberações até eles, por meio da comunicação sindical, das redes sociais e da rádio peão”.
Carta – O documento aprovado relaciona os oito pontos de convergência das entidades: 1) Contra a reforma trabalhista; 2) Fim das terceirizações; 3) Contra a reforma da Previdência; 4) Contra as privatizações e em defesa do patrimônio nacional; 5) Emprego de qualidade; 6) Contra a desindustrialização e a desnacionalização da indústria; 7) Apoio aos Servidores e aos serviços públicos; 8) Unidade e fortalecimento das campanhas salariais em todo o País.
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