Prezado(a) Companheiro (a),
É do conhecimento de todos que a formação de uma crise financeira na zona do euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais. Alguns países, como a Grécia, gastaram mais dinheiro do que conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram a acumular dívidas.
Assim, a relação do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite.
A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus.
A crise europeia tem contribuído para a redução do crescimento da economia brasileira e, segundo economistas, o Brasil não passará ileso à crise europeia – que vai durar, pelo menos, dois anos – e sentirá o impacto nas exportações, que tiveram uma redução significativa para a Zona do Euro e para o mercado Asiático, em especial para China.
A atual crise europeia tem afetado fortemente a produção industrial nacional e como consequência muitos trabalhadores estão sendo demitidos ou estão com os postos de trabalho ameaçados.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúgicos – CNTM elaborou um questionário (abaixo, para imprimir e enviar, ou na ilustração acima, para preencher de forma on-line) para que possamos melhor compreender a realidade econômica de cada Estado da Federação.
Neste sentido, pedimos a sua colaboração no preenchimento desta pesquisa, para que juntos possamos buscar alternativas que garantam a manutenção dos empregos ameaçados e a luta por novas conquistas para os trabalhadores do setor metalúrgico.
OBJETIVO
Proporcionar às lideranças sindicais a compreensão das consequências da crise europeia e os possíveis impactos para os trabalhadores do setor metalúrgico.
Questões:
1 – Pode-se afirmar que atualmente, no Brasil, o setor metalúrgico passa por um processo de desindustrialização?
( ) Sim ( ) Não
2 – No seu Estado/Região já há sinais claros de crise na produção industrial?
( ) sim ( ) Não
3 – Que setores da indústria foram mais impactados pela crise europeia em seu Estado/Região?
( ) Metalúrgico ( ) Químico/Petroquímico
( ) Vestuário/Têxtil ( ) Agrícola
( ) Bens da capital ( ) outros ___________________
4 – Em sua base já houveram demissões? Se positivo, informar a quantidade e o período em que ocorreram.
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5 – Que medidas devem ser adotadas pelo Governo para redução do impacto da crise no País? Enumere 1 a 6, por ordem de prioridade, sendo 1 para a de maior prioridade e 6 a menor prioridade.
( ) Redução da taxa básica de juros
( ) Aumentar o controle da inflação
( ) Aumento de impostos para produtos importados
( ) Desenvolvimento de novos incentivos na política industrial setorial
( ) Incentivo à inovação e tecnologia
( ) Disponibilizar mais recursos financeiros para as empresas.
6 – Em sua opinião, como os Sindicatos e a CNTM poderão contribuir na construção de alternativas para o enfrentamento desta crise?
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Contando com a costumeira colaboração de todos, esperamos a sua resposta o mais breve possível.
Cordialmente,
Miguel Torres
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos – CNTM
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Se você preferir, imprima esta página, preencha e envie para:
Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos
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Participe!