Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

O Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Branco realizou, na sexta-feira (16), seminário para os dirigentes do sindicato sobre assuntos de interesse como eleições sindicais e o papel do dirigente sindical.

Além do presidente do Sindicato, Raimundo Nonato, estiveram presentes o presidente da Força Minas, Rogério Fernandes, o deputado estadual e presidente dos metalúrgicos de Ipatinga, Luiz Carlos Miranda, a presidente da Federação e do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí, Maria Rosângela, o advogado Bruno Reis e sindicalistas.

O presidente do Sindicato de Ouro Branco, Raimundo Nonato, acredita que o dia foi bastante proveitoso e as discussões elevaram. “O Sindicato hoje tem que pensar como um todo, pensar em que ele pode fazer para a categoria. Ser um dirigente sindical é algo de muita responsabilidade, temos que ajudar resolver problemas”, explica Raimundo.

Falar sobre a importância do dirigente foi o que a presidente da Federação, Maria Rosângela, também expôs. Rosângela alertou para a seriedade do debate no movimento sindical e a função do dirigente, “somos dirigentes, temos que organizar, apoiar e ampliar a questão sindical, e principalmente, defender os trabalhadores”.

Eleições Sindicais
“As eleições precisam estar no estatuto, isso é tão importante que alguns sindicatos têm até regimento interno para se realizar uma eleição”, explicou o presidente da Força, Rogério Fernandes. Ele também chamou atenção para as articulações dentro do sindicato e a busca pela renovação.

O deputado estadual Luis Carlos Miranda lembrou das novas ferramentas de comunicação para que as discussões fossem elevadas e afirmou que o movimento sindical deve discutir temas relevantes a sociedade, e não apenas do movimento sindical. “As vezes vemos as pessoas discutindo e falando mal de coisas sem importância, quando a verdadeira discussão não fica em primeiro plano”, afirmou o deputado. Ele também falou da importância do sindicalista nas questões políticas.

O presidente da Força ainda propôs aos presentes que fosse realizada, em Belo Horizonte, uma manifestação contra a desindustrialização que vem tomando conta das discussões e do mundo do trabalho. “Precisamos nos mobilizar contra esse absurdo em nosso país”, finalizou o presidente.