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Manifestação da Força Sindical e MST interdita faixas da av. Paulista



 

Cerca de 600 pessoas ligadas aos movimentos Força Sindical e MST (Movimento dos sem Terra) realizam uma manifestação na manhã desta sexta-feira e interditam duas faixas da avenida Paulista, em São Paulo. Às 11h20, não havia registro de congestionamento no local.

 

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Segundo informações da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o grupo deixou a praça Oswaldo Cruz, onde realizaram a concentração, por volta das 11h. Inicialmente, os manifestantes interditaram totalmente a avenida no sentido Consolação, mas às 11h20, o protesto seguia em apenas duas faixas. O grupo estava na altura da rua Teixeira Silva.

 

A manifestação deve seguir em protesto até o Masp (Museu de Arte de São Paulo). A previsão é que o protesto dure até as 13h.

 

Os manifestantes esperavam reunir mais de 10 mil pessoas, com o objetivo de pressionar os deputados federais pela aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, em tramitação na Câmara.

 

Às 11h20, a cidade de São Paulo registrava 84 km de congestionamento, o que representa 10% das vias monitoradas. O trecho mais extenso de lentidão no horário estava na pista local da marginal Tietê, no sentido Castello Branco, com 8,5 km de filas a partir do Hospital da Vila Maria.

 

Outras vias com congestionamento eram a marginal Pinheiros, a avenida Washington Luís e o corredor norte-sul.

 

 

Matéria anterior:
Manifestantes da Força Sindical iniciam mobilização antes de passeata pela av. Paulista

Um grupo formado por cerca de 50 manifestantes se reuniam na praça Oswaldo Cruz por volta das 10h10 desta sexta-feira, antes de iniciar passeata pela avenida Paulista, em São Paulo. Apesar da concentração, não havia interdição de via no horário, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).


No mesmo horário, um grupo sem-terra que está alojado na praça Charles Miller desde o começo da semana seguia em direção à Paulista, onde se juntarão aos demais manifestantes.


A manifestação é formada por membros da Força Sindical, MST (Movimentos do Sem Terra), movimentos estudantis, entre outros, deve seguir em protesto até o Masp (Museu de Arte de São Paulo). A previsão é que o protesto dure até as 13h, seguindo em duas pistas da avenida Paulista, no sentido Consolação.


Os manifestantes esperam reunir mais de 10 mil pessoas, com o objetivo de pressionar os deputados federais pela aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, em tramitação na Câmara.


Às 10h15, a cidade de São Paulo registrava 78 km de congestionamento, o que representa 9,4% das vias monitoradas. O trecho mais extenso de lentidão no horário estava na pista local da marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna, com 8,5 km de filas a partir do Hospital da Vila Maria.


Outras vias com congestionamento eram a marginal Pinheiros, a avenida dos Bandeirantes e a avenida Washington Luís.


Matéria Anterior:

Sem-terra e Força Sindical fazem protesto hoje na avenida Paulista

 

da Folha Online

 

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a Força Sindical, além de outras organizações sociais, programaram para esta sexta-feira (14) uma passeata na avenida Paulista, em São Paulo. O objetivo é pressionar os deputados federais pela aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, em tramitação na Câmara.

 

A expectativa dos organizadores é que participem da manifestação mais de 10 mil pessoas. Também devem integrar a passeata militantes do movimento estudantil e representantes de organizações não governamentais.

 

A concentração dos manifestantes está prevista para as 10h, na praça Oswaldo Cruz. Segundo os organizadores, a passeata ocupará duas pistas da avenida Paulista. Estão programados atos em frente a Petrobras e a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

 

A previsão é que a manifestação termine por volta das 13h, em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo).

 

Procurada pela reportagem, a CET informou que não há plano para desviar o tráfego durante o protesto e que a companhia não concedeu autorização para os manifestantes ocuparem a via.

 

De acordo com a Força Sindical, a manifestação fará parte da Jornada Nacional de Lutas e deve se repetir em todas as capitais do país.

 

Além da exigência da aprovação da redução de jornada, os manifestantes protestam também contra a crise econômica mundial e pedem mudanças no marco regulatório do petróleo, para determinar que os lucros dos recursos obtidos com a exploração do pré-sal sejam investidos em causas sociais.

 

Projeto

 

A votação da PEC deve acontecer no início de setembro, de acordo com o deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho.

 

Segundo ele, nesta semana, cerca de cem sindicalistas estiveram em Brasília para conversar com os parlamentares sobre a medida.

 

O deputado afirmou que 80% das lideranças dos partidos já teriam se manifestado a favor da proposta e assinado um pedido de preferência na votação da medida.

 

Paulinho disse acreditar que as eleições de 2010 pesarão a favor da aprovação da medida. “Eu acho que os trabalhadores terão a seu favor as eleições. O deputado vai ficar entre quem paga a campanha dele e quem vota.”

 

A Força Sindical promete ainda fazer manifestações em todas as capitais nos dias que antecederem a votação e instalar painéis em praças para informar a população sobre o posicionamento dos deputados em relação ao projeto de lei.