Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Centro de Solidariedade ao Trabalhador da CNTM

MTE decide fechar o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, maior posto do Sine do País

Há indícios que a maior agência de empregos do país, criada há 15 anos que é administrada há cinco pela CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos) será extinta por decisão do Ministro do Trabalho Manoel Dias, a partir do dia 13 de abril. Até o momento não há resposta sobre a renovação do contrato para mantê-la funcionando. Os funcionários do CST e dirigentes da CNTM e Força Sindical realizarão assembléia nesta quinta-feira, às 7 horas, em frente a agência da Galvão Bueno.

Há possibilidades de seguir em passeata rumo a Superintendência Regional do Trabalho. A agência recebe diariamente cerca de 4 mil pessoas desempregadas e oferece todo o suporte para que o trabalhador seja recolocado no mercado de trabalho com  mais qualidade e confiança.  Segundo estudo da Universidade de Brasília, é um dos postos mais baratos e eficientes. Só no ano passado foram 55 mil trabalhadores recolocados.  

“Para 2015 o CST tinha a meta de completar 1 milhão de pessoas empregadas,. Um serviço gratuito, reconhecido, com números grandiosos e capacidade incomparável de atendimento não pode deixar de existir de um dia para o outro, afirma Miguel Torres, presidente da Força Sindical. O CST tem 155 funcionários experientes, em três unidades,  que com o fechamento, ficarão desempregados, sem qualquer garantia de recolocação. 

Sobre o CST 

Criado em 1998 pela Força Sindical, quando o índice de desemprego em São Paulo atingia 20%, o CST atendeu, daquele ano até hoje, cerca de 15 milhões de desempregados.  O objetivo da criação do Centro foi criar um local em que o trabalhador pudesse centralizar sua busca por emprego, sem precisar gastar com isso, e que, além da inscrição, recebesse apoio durante a busca pela colocação. Atualmente o Centro é administrado pela CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos). 

Segundo Geraldino dos Santos Silva, secretário de Relações Sindicais da Central, o CST fez a sua parte (toda tramitação jurídica) para fechar novo convênio, mas o governo não quer liberar recursos para Organizações Não Governamentais (ONGs), que é como o Poder Executivo classifica o CST. Concentração: Rua Galvão Bueno, 782 – Palácio do Trabalhador –  às 7h Seguindo para a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, na Rua Martins Fontes.