Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical, participou de uma mesa de debates sobre os avanços sociais no Brasil com os representantes das demais centrais sindicais durante o Congresso da AFL-CIO (American Federation of Labor and Congress of Industrial Organizations), que acontece em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Ele destacou o início dos avanços sociais nos últimos 20 anos, especialmente no governo Lula, as conquistas deste período, como a política de valorização do salário mínimo, a legalização das centrais sindicais, a importância do diálogo social implantado no Brasil e a unidade de ação das centrais sindicais em defesa dos direitos dos trabalhadores.
Criticou, porém, a falta de diálogo do governo Dilma e as dificuldades em avançar nas negociações da Pauta Trabalhista: fim do fator previdenciário, regulamentação da terceirização (para promover a inclusão dos trabalhadores) e redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.
Participaram da mesa:
1) Miguel Torres – Presidente da CNTM e vice-presidente da Força Sindical
2) Wagner Freitas – Presidente da CUT
3) Ricardo Patah – Presidente da UGT
4) Kristyne Peter – Relações internacionais da UAW
5) Larry Cohen – Presidente da CWA
6) Brian Finnegan – Coordenador dos debates – AFL Cio
No Congresso, o presidente da AFL-CIO, Ricard Trumka, entregou à Rede Internacional de Trabalhadoras Domésticas o Prêmio de Direitos Humanos “George Meany–Lane Kirkland Human Rights Award 2013”. Enquanto o prêmio era entregue, trabalhadoras domésticas de vários países agitaram a plenária com alegres canções.
Para a representante da Rede, trabalhadoras domésticas são as mais marginalizadas e exploradas no mundo. São maltratadas pelos seus empregadores que negam até salários e benefícios apropriados pelo seu trabalho.
A AFL-CIO (American Federation of Labor and Congress of Industrial Organizations) é a maior central sindical dos Estados Unidos e reúne 57 federações nacionais e internacionais de sindicatos desses dois países e representam mais de 10 milhões de trabalhadores.O Congresso da AFL-CIO encerrará dia 11.