O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) realizou nesta sexta, 27 de outubro, em frente ao Teatro Municipal de São Paulo, na Praça Ramos de Azevedo, mais um ato contra o desmonte da CLT e em defesa dos direitos trabalhistas, sindicais, sociais e previdenciários da classe trabalhadora.
Participaram centenas de dirigentes metalúrgicos e de outras categorias.
O FST é coordenado por Artur Bueno de Camargo, que também preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins), e reúne 22 Confederações, entre elas a CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), presidida por Miguel Torres, também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical.
Por causa da chuva, não foi possível coletar assinaturas para o abaixo-assinado por um projeto de iniciativa popular que revogue a reforma trabalhista.
“Já fizemos outros 14 atos idênticos a este, criando comitês nos estados para que possam continuar esta luta por um Brasil melhor, para que a reforma trabalhista não prevaleça sobre os direitos dos trabalhadores”, diz Artur Bueno.
Presente ao protesto, Miguel Torres informou que além do abaixo-assinado do FST existem outros dois pedindo também a revogação da reforma trabalhista. “São iniciativas importantes para reforçar o nosso entendimento de que tirar direitos dos trabalhadores será prejudicial para toda a sociedade brasileira”.
Miguel Torres aproveitou para divulgar 0 10 de Novembro, Dia Nacional de Luta em Defesa de Nossos Direitos, liderado pelo movimento Brasil Metalúrgico, que contará com expressiva participação dos metalúrgicos e de outras categorias de todas as centrais sindicais. “Faremos um grande protesto nacional contra a aplicação da reforma trabalhista e a aprovação da reforma da reforma da Previdência e em defesa da soberania nacional”, diz Miguel Torres.
Texto: Val Gomes (Redação CNTM)
Fotos: Jaélcio Santana