Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Metalúrgicos de São Paulo/SP

Metalúrgicos de São Paulo pressionam por ganho real e patrões pedem prazo

Esta semana, além de começar a enviar carta de greve às empresas, dando prazo de 72 horas para abertura de negociação, sob possibilidade de greve diante da recusa, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes reuniu-se com diferentes grupos patronais, que pediram um prazo até esta sexta (7) e segunda-feira (10) para apresentar uma proposta à reivindicação de aumento real da categoria.

Diante disso, o Sindicato decidiu não deflagrar greve, na expectativa de receber uma proposta de acordo. “Vamos esperar até o início da próxima semana, mas não vamos baixar a guarda. Continuaremos fazendo as assembeias diárias de mobilização nas fábricas e preparando a categoria pra greve”, afirma o presidente do Sindicato, da CNTM e da Força Sindical, Miguel Torres, que também integra o comando de negociação dos trabalhadores.

“Se os patrões não apresentarem uma contraproposta salarial satisfatória de reposição das perdas com aumento real, os metalúrgicos de nossa base entrarão em greve”, diz Miguel Torres. O Sindicato representa 260 mil trabalhadores, com data-base neste mês de novembro. 

A Campanha é unificada com outros 53 sindicatos filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP, representando cerca de 750 mil metalúrgicos. “As palavras-chave para esta difícil campanha salarial são mobilização, pressão, união e organização”, diz Cláudio Camargo Crê, o Magrão, presidente da Federação.

Por Val Gomes
Imprensa CNTM

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