foto: Mateus Medeiros
No Dia Nacional de Luta em defesa da Previdência Social e da Aposentadoria, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba e região, esteve presente, no manifesto realizado (22/03), em frente a agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Piracicaba.
O protesto, organizado pelo Conselho da Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi), reuniu diversos sindicatos filiados a entidade, como também professores, ONGs, servidores e trabalhadores. Com faixas e cartazes, os manifestantes mostravam sua indignação. A população ouvia atentamente as informações.
Segundo Juraci Goes, Magal, presidente da Associação dos Metalúrgicos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Piracicaba, “Se a reforma da Previdência for aprovada, a maioria da população não irá se aposentar. Não podemos deixar este governo, fazer isto com a sociedade”, disse.
A reforma da Previdência já foi apresentada na Câmara dos Deputados, se aprovada, seguirá para o Senado. A reforma propõe uma idade mínima para a aposentadoria de 65 anos, para os homens, e 62 anos, para mulheres, com 25 anos de tempo de contribuição. Para receber 100% do benefício, o cidadão terá que contribuir por 40 anos; Reduz o valor do benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), pagas a pessoas com deficiência e idosos a partir de 65 anos e de baixa renda. O projeto propõe o pagamento de R$ 500 para pessoas com 55 anos. Aos 65 anos, o idoso ou deficiente passaria a receber R$ 750. Somente brasileiros com 70 anos ou mais receberiam o valor integral de um salário mínimo – R$998; Alterações na pensão por morte; Propõe uma idade mínima para a aposentadoria dos professores; dentre outros.
De acordo com o vereador, Matheus Erler, “o principal objetivo da previdência é tornar um regime de capitalização. Não permitiremos que os militares, continuem sendo beneficiados. Haverá um calendário de atividades, na Câmara dos Vereadores, para orientar a população sobre os riscos que esta reforma apresenta”, destacou.
Segundo José Antonio Fernandes Paiva, presidente do Sindicato dos Báncarios, “Essa reforma só é prejudicial ao trabalhador. Retirar direitos dos trabalhadores, não fortalece a Previdência Social”, disse.
Para Wagner da Silveira, Juca, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba e região e também do Conespi, “Infelizmente estamos vivendo um momento difícil. A Previdência Social é do povo, para quem trabalha e recebe mensalmente, e o governo quer acabar com ela. Esta manifestação tem como objetivo, conscientizar toda a sociedade. Continuaremos o nosso trabalho nas portas das fábricas, explicando aos trabalhadores, o que o governo quer fazer com a reforma da Previdência”, destacou.
Erica Verissimo
Assessoria de Imprensa