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A segunda rodada de discussão da pauta salarial dos metalúrgicos de Gravataí não teve avanço. A classe patronal retirou a proposta feita na rodada anterior e rebaixou os números causando indignação entre os sindicalistas que representam a categoria.
– A reunião ficou tensa em razão das posições fortes da nossa bancada sindical que não aceita o discurso patronal não reconhecimento o custo de vida e a perda do poder aquisitivo de compra dos trabalhadores. Por isso, reafirmamos o pedido salarial da categoria de aumento de 9% para todos os empregados bem como o piso de R$ 1.150,00 e auxílio creche de R$ 450,00 por filho – comentou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, Edson Dorneles.
O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, reivindica que o tratamento ao trabalhador da cidade de Gravataí seja o mesmo de outras cidades, para as quais o Sindicato patronal, o Sinmetal, concedeu a outras cidades da região metropolitana.
– O mesmo Sinmetal fechou acordos na região metropolitana com índices até maiores e agora quer enfiar goela abaixo um reajuste menor em Gravatai. Estamos preparados para o enfrentamento em defesa dos interesses dos trabalhadores de nossa cidade – afirmou Valcir Ascari, o Quebra Molas.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí aguarda ainda uma definição da data da próxima reunião, o que ainda não foi estabelecido.
