Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Metalúrgicos de São Paulo/SP

Manifestação na Avenida Paulista pede Diretas Já e Nenhum Direito a Menos

Diretoria, assessoria e funcionários do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo participaram no domingo, 21 de maio, da manifestação das centrais sindicais na Avenida Paulista por Diretas, Já! e Fora Temer e pela retirada das reformas trabalhista e previdenciária do Congresso Nacional.

Comandados pelo presidente do Sindicato, da CNTM e vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, os dirigentes começaram a se concentrar por volta das 11h atrás do vão livre do Masp e logo foram para a Avenida Paulista, onde se juntaram a outros milhares de sindicalistas, trabalhadores, integrantes de movimentos sociais e populares que iam chegando para a manifestação. Nem a chuva constante que caiu o dia todo espantou os manifestantes.

Diante das denúncias envolvendo o presidente Temer, o movimento sindical exigiu sua renúncia, gritou “Fora Temer” e reafirmou a realização da Marcha em Brasília nesta quarta, 24 de maio, em defesa dos direitos trabalhistas, da aposentadoria e contra as reformas do governo.

No palco montado em cima de uma grande carreta, o presidente Miguel Torres reafirmou que os trabalhadores não podem pagar a conta da crise política, econômica, moral e ética do País, sobretudo neste momento de recessão. “Por isso, temos que ir para as ruas exigir Fora Temer, Diretas Já e exigir um novo País para que possamos trabalhar e gerar empregos”, afirmou.

Marcha a Brasília

Miguel Torres lembrou que o dia 24 será um dia muito importante para os trabalhadores. “É um dia para marchar em Brasília, dia do #OcupeBrasília, em que mais de 100 mil trabalhadores irão protestar contra todos estes desmandos. Mas não pode ser só o dia 24. Temos que saber o que fazer depois. Vamos ficar de olho no Congresso Nacional, porque eles vão querer aprovar as reformas de qualquer jeito, vão querer fazer valer o peso do financeiro, do dinheiro, para poder aprovar as reformas nos bastidores. Por isso é importante que, além do dia 24, marquemos o próximo passo que será, sem dúvida, uma nova greve geral, que dará mais força à nossa luta. Fora Temer, Diretas Já, Nenhum Direito a Menos”, finalizou Miguel Torres.