Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Lançada Chapa 1 para Sindicato de Osasco e Região

Eduardo Metroviche

Lançamento da Chapa 1 em Osasco

Construir um Sindicato cada vez mais comprometido com a categoria e com as lutas pela melhoria das condições de vida do conjunto dos trabalhadores brasileiros. Esse é um dos principais compromissos da Chapa 1, candidata à diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.

A chapa, encabeçada pelo atual presidente Jorge Nazareno, foi lançada no sábado, 15, num ato político, no Metalclube, clube de lazer da categoria localizado em Osasco, na Grande São Paulo.

A chapa se propõe a dar continuidade a trabalhos exitosos, como a luta pela inclusão de pessoas com deficiência, com o Espaço da Cidadania, ação social apoiada pelo Sindicato. Além de fortalecer as ações educacionais e de geração de renda da Associação Eremim, que hoje atende 250 crianças, adolescentes e jovens e que, em nove anos de atividade, já chegou a 3.400 crianças e jovens e 680 famílias moradoras do bairro Rochdalle, em Osasco.

Trabalhos reconhecidos por diversas autoridades públicas, como o prefeito de Osasco, Emidio de Souza. “É um Sindicato que tem projeto. Um dos mais importantes do Brasil e muito desse trabalho foi feito pela diretoria que temos hoje. Apoiar a Chapa 1 é apoiar esse trabalho”, afirmou o prefeito que é ex-metalúrgico.

Outra ação que será reforçada é a representação no local de trabalho, com a eleição de delegados sindicais, metalúrgicos que contribuirão com a busca de melhorias das condições de trabalho nas empresas. Hoje são 41 delegados. Alguns deles compõem a Chapa 1, dado o seu trabalho. “São pessoas compromissadas com as lutas dos trabalhadores”, afirmou o candidato à presidência do Sindicato, Jorge Nazareno.

A Chapa também é marcada pela diversidade de gênero, raça e etária: negros, mulheres, jovens e trabalhadores que estão na melhor idade tendem a compor uma diretoria marcada pelo compromisso com os diferentes grupos sociais que compõem a categoria. “Isso ajuda em nosso debate interno e em nossas ações, que vão estar cada vez mais focadas, envolvendo também as reivindicações específicas das mulheres, jovens, negros e dos aposentados”, explicou Jorge.

A composição da Chapa reflete mudanças na própria categoria, que vê crescer o número de jovens e de mulheres em sua formação. Por isso, na gestão que se encerra, trabalhadoras metalúrgicas constituíram o Mulheres Sindmetal, que completou um ano de atividade em outubro, e que contribui com as definições e articulações das ações da entidade.

Sindicatos contra a crise econômica – Tudo isso mostra a amplitude do trabalho realizado pela Chapa e a disposição de criar e aprofundar as ações já em curso. Ainda mais num momento de incertezas na economia internacional, em que o movimento sindical brasileiro já começa a se articular para evitar que os trabalhadores paguem pelos prejuízos da crise financeira. “Vamos cobrar responsabilidade daqueles que elegemos frente à crise econômica porque a conta está sendo apresentada para nós, trabalhadores. Vamos ter que nos organizar junto com o Sindicato para enfrentar mais este desafio”, afirmou a candidata à secretária-geral, Mônica Veloso.

O Sindicato está nas discussões com as centrais sindicais que definirão as ações dos trabalhadores em resposta à crise. As centrais pretendem se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar um conjunto de propostas para evitar que os trabalhadores sejam os principais penalizados.

Essa é mais uma amostra da relevância da Chapa 1 para o Sindicato e para a organização dos trabalhadores brasileiros. Outra amostra foi a presença de diversos dirigentes da Força Sindical, como o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, e de outras centrais como CUT, representada pela dirigente regional, Ana Maria Rappini. Além de parlamentares, como os vereadores Edgar Nóbrega (PT – São Caetano do Sul) e Alexandre Pimentel (PT – Osasco).

O Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região representa cerca de 40 mil metalúrgicos que trabalham em empresas situadas em 12 municípios da região Oeste da Grande São Paulo.

As eleições acontecem nos dias 2 e 3 de dezembro. Todos os metalúrgicos que estiverem em condição de voto poderão exercer seu direito. Haverá urnas itinerantes e fixas na sede, subsedes e em algumas fábricas.