Folha de S.Paulo
Embalada por estímulos do governo, a indústria confirmou em julho a leve tendência de recuperação iniciada em junho, sob impacto da maior produção de veículos. No entanto, só 12 dos 27 segmentos industriais tiveram expansão.
A reação, dizem economistas, ainda ganhará força nos meses finais do ano, graças a redução do IPI, melhora do crédito, juros menores e subsídios ao financiamento de máquinas e equipamentos. Mas será insuficiente para zerar as perdas do ano. Estimativas indicam retração de cerca de 2%. De janeiro a julho, a queda é de 3,7%.
Outro problema é que o 0,3% de alta de junho para julho sustentou-se em três ramos: veículos, alimentos e máquinas e equipamentos.
“A indústria está longe de uma recuperação generalizada”, afirm Rafael Basciotti, da Tendências Consultoria.
(PEDRO SOARES)