Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Foto de Cláudio Omena
Guarulhos é presença destacada na Conferência da Classe Trabalhadora

O movimento sindical brasileiro, mais uma vez, deu mostras de força e unidade. E isso ficou evidente na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, dia 1º de junho, no Pacaembu, em São Paulo. O evento reuniu cerca de 30 mil sindicalistas, de 4.500 entidades de todo o País, para apreciar e votar a Agenda dos Trabalhadores. O documento, com 249 itens e seis eixos estratégicos, será, agora, entregue aos candidatos a Presidente da República.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região esteve na linha de frente dessa mobilização, com uma delegação de 150 pessoas, entre diretores, aposentados, assessores e muitos trabalhadores de diversas fábricas da base. A delegação dos Metalúrgicos de Guarulhos se destacava pela faixa lembrando que a entidade esteve na Conclat em 1981 e agora marcava presença na Conferência de 2010, ou seja, 29 anos depois.

O presidente José Pereira dos Santos afirma: “Em 1981, vivíamos numa ditadura e a economia brasileira estava em crise. Hoje, a democracia está consolidada e o País atravessa uma fase de forte crescimento”. E arremata: “Naquela época, quem nos governava era um general; hoje, é um metalúrgico”.

Agenda – Por volta das 13h30, os 30 mil sindicalistas aprovaram um extenso documento, com seis eixos estratégicos, anteriormente discutido pelas Centrais e pelo Dieese. É a plataforma da classe trabalhadora. Será, primeiro, entregue aos candidatos a Presidente da República e depois enviado a cada membro do Congresso Nacional. O vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) diz: “Queremos que todos os candidatos, de todos os partidos, e todos os parlamentares conheçam o pensamento, as reivindicações e as propostas dos brasileiros”.

Política – Organizada pelas Centrais Força Sindical, CUT, Nova Central, CTB e CGTB, a Conferência é um marco político da classe trabalhadora. A opinião é de Heleno B. da Silva, secretário-geral do Sindicato. Ele afirma: “Os trabalhadores, seguindo o exemplo de Lula e Paulinho, entendem que precisam ocupar mais espaço político e influir na vida da Nação”.

Por Assessoria de Imprensa: João Franzin
www.metalurgico.org.br

Metalúrgicos de Santo André e Mauá
Os diretores e militantes participaram da grandiosa mobilização do movimento sindical brasileiro

Movimento sindical brasileiro aprova “Agenda da Classe Trabalhadora”

Os diretores e militantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá participaram da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, realizada na terça-feira, dia 1º de junho, no Estádio do Pacaembu.

As principais centrais sindicais (Força Sindical, CGTB, CTB, NCST e CUT) reuniram cerca de 30 mil dirigentes de todo o País. No ato foi apresentado ao público o documento “Agenda da Classe Trabalhadora” que será entregue aos candidatos à Presidência da República.

As centrais levaram seis meses para finalizar a agenda que cobra melhorias aos trabalhadores e aposentados, como: redução para as 40 horas semanais, sem redução do salário; política do salário mínimo; recuperação do poder de compra dos aposentados; fim do Fator Previdenciário; direitos sindicais; ratificação das Convenções 151 e 158; educação e qualificação profissional, entre outras reivindicações.

“A produção da agenda permitiu à classe trabalhadora se mobilizar mais nos sindicatos para acumular sabedoria política que nos garante hoje um Brasil democraticamente moderno. Esse ato é para defender a ampliação das medidas que visam distribuir renda e diminuir as injustiças sociais, com destaque para a valorização do salário mí­nimo, as 40 horas semanais, entre outras”, afirmou Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá. Durante seu discurso, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical e deputado federal (PDT-SP), lembrou da importância do movimento sindical brasileiro na construção de uma democracia justa.

“As eleições gerais de 2010 serão um momento decisivo para o País e para a democracia que construímos. Movidos pela experiência das Marchas da Classe Trabalhadora e outras ações unitárias que culminaram em importantes conquistas, damos um passo decisivo com a Agenda da Classe Trabalhadora”, disse Paulinho.

Agenda da Classe Trabalhadora – Para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania e Valorização do Trabalho – foi dividida em seis grandes eixos, a ser apresentada à sociedade brasileira, em especial aos candidatos à Presidência da República:  – Crescimento com distribuição de renda e fortalecimento do mercado interno;  – Valorização do trabalho decente com igualdade e inclusão social;  – Estado como indutor do desenvolvimento socioeconômico e ambiental;  – Democracia com efetiva participação popular; soberania e integração internacional; e  – Direitos sindicais e negociação coletiva.

Por Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá: Andressa Besseler
www.metalurgicosantoandre.com.br