Vale lembrar que o Congresso Nacional da Força, que elegeu nova diretoria, aconteceu em novembro e dezembro de 2022.
A intenção é eleger a Direção estadual e os respectivos membros do conselho fiscal, fortalecer a luta nos Estados e a unidade das centrais sindicais, debater novas formas de financiamento sindical e, neste ano de eleição discutir o apoio aos candidatos com programas  comprometidos com os interesses dos trabalhadores. “Vamos também falar da importância sobre a Conclat que acontece em abril”, adianta o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. A 3 ª Conclat (Conferência da Classe Trabalhadora) está prevista para o dia 7 de abril, em São Paulo.
É importante destacar que tendo em vista a pandemia de Coronavírus e a necessidade de respeito aos protocolos sanitários,  os Congressos Estaduais serão  realizados através de videoconferências, pelo aplicativo Zoom. Nos termos do Estatuto da Força Sindical em vigor, os Congressos Estaduais 2022 serão convocados através de Editais publicados nos jornais de circulação diária dos respectivos Estados e, no caso de não existirem tais mídias, valerá a remessa da presente convocação oficial às entidades filiadas pela Secretaria Geral nacional.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), destaca a importância das estaduais debaterem o momento político do País. “Temos que debater, fortalecer os protaganismo do movimento sindical e propor soluções para a economia e o desemprego”.  O Brasil terá 14 milhões de desempregados em 2022, de acordo com a projeção divulgada pela Organização Internacional do Trabalho (OTI).
O vice presidente da Força, Sérgio Luiz Leite (Serginho)  ressalta o destaque  o papel da momento sindical para debater com  a sociedade as questões como a geração de empregos, a importância da democracia e dos movimentos sociais. “Teremos uma participação estratégica para apontar caminhos para o Brasil”.
“Vamos orientar os dirigentes e inspirar a militância a seguir em frente na construção de uma sociedade mais justa”, destaca o secretário de relações sindicais da Força,  Geraldino Santos. Segundo ele, é importante reforçar a necessidade de continuar trabalhando para a implementação de políticas voltadas para o emprego e renda.
É importante lembrar que os últimos anos foram especialmente difíceis para os trabalhadores brasileiros. Após um período de crescimento, de elevação do emprego e valorização do salário mínimo, vivemos uma situação inversa: desemprego crescente, desindustrialização e carestia.
A crise se intensificou após a promulgação da chamada reforma trabalhista que piorou as condições de vida do povo brasileiro, retirou direitos e prejudicou a classe trabalhadora  de diversas formas: a massificação do desemprego, da miséria, da indigência, da paralisação da economia, tentativas de enfraquecer a democracia, estrangulamento das entidades sociais, da intensificação de todas as mazelas sociais como a violência em todas as suas formas e afastamento de crianças e jovens nas escolas e universidades.