Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

Força Sindical

Delegados da Força Sindical debatem greves de 30 de agosto


Os quatro mil delegados sindicais de todo o País que participam do 7º Congresso Nacional da Força Sindical vão debater nesta quinta-feira (dia 25) como serão as paralisações no dia 30 de agosto. 

A decisão foi tomada ontem, durante a abertura do evento, no Ginásio Falcão, na Praia Grande. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, perguntou aos delegados se dá para fazer greves no dia 30 e a resposta foi dada com entusiasmo. Antes desta data, em 6 de agosto, serão realizadas manifestações contra o PL 4330/2004, que amplia as terceirizações.

Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, da CNTM e vice da Força Sindical propôs o seguinte calendário para agosto: dia 6, manifestações contra a terceirização nas portas das federações e confederações patronais; dia 13, manifestações em frente o INSS pelo fim do fator previdenciário; dia 20, em frente das empresas e no comércio e, no dia 30, greves pelo Brasil.
 
A abertura do Congresso da Central teve a presença do ministro Manoel Dias, do Trabalho. “O mais importante para os trabalhadores é a democracia porque não tem avanço se não tivermos o povo nas ruas”, declarou o ministro, que enfatizou como positivo o número de empregos criados no País, enquanto o mundo tem 200 milhões de desempregados, especialmente na Europa. Já Luiz Antonio de Medeiros, superintendente do Trabalho e Emprego de São Paulo e fundador da Força, explicou que criou a Central porque o País precisava de uma central independente para defender os direitos dos trabalhadores.

O vice-presidente da Força Sindical e presidente da Fetiasp, Melquíades de Araújo,citou temas para debate: ação do Ministério Público, sucateamento do Ministério do Trabalho e o fato de a presidente Dilma não ouvir ninguém. 

O presidente da Força Sindical São Paulo, Danilo Pereira, lembrou que se não fosse o Paulinho “teríamos perdido muitas conquistas”. Nair Goulart, presidente da Força Bahia, afirmou que vivemos um momento crucial da vida nacional, com trabalhadores reivindicando emprego e trabalho justo.

Cota de 30%
As mulheres terão cota de 30% dos cargos na Executiva Nacional da Central, anunciou Paulinho na Plenária Nacional das Mulheres comandada por Maria Auxiliadora, secretária Macional da Mulher da Força Sindical. 

Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de SP, disse esperar que no próximo congresso as mulheres ampliem a participação na direção.

O 7º Congresso termina nesta sexta-feira (dia 26), com a aprovação das resoluções e eleição da direção nacional da Força Sindical. 

PROGRAMAÇÃO

 Confira publicação com os temas do 7º Congresso Nacional: www.fsindical.org.br