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Crescimento econômico aumenta contribuintes da Previdência Social

O número de trabalhadores brasileiros que contribuem para a Previdência Social atingiu 50,7% da população economicamente ativa (PEA) em 2007, uma elevação de 5,7% em relação ao ano de 2006, quando o percentual foi de 48,8%.

O índice, apontado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2007, anunciada nesta quinta-feira (18) pelo IBGE, foi um dos pontos destacados pelo ministro da Previdência Social, José Pimentel, ao fazer uma análise dos dados divulgados.

O aumento do número de contribuintes, segundo o ministro, é resultado do crescimento econômico, do aumento da formalização no mercado de trabalho, além das medidas de melhoria de gestão implementadas pelo Ministério da Previdência Social para garantir a cobertura previdenciária à maioria dos trabalhadores brasileiros, como determina a Constituição.

Distribuição de renda

O aumento da renda média gerada pelo trabalho para todos os brasileiros foi outro aspecto destacado pelo ministro. O valor chegou a R$ 956, em 2007, uma alta de 3,2% se comparado com os R$ 926,00 pagos em 2006. E o aumento fica ainda maior, chegando a 15,6%, se for comparado o valor de 2004 (R$ 827) com o de 2007 (R$ 956).

A melhor distribuição de renda apontada pela Pnad também foi considerada um dos dados relevantes da pesquisa. O percentual de renda apropriada pelos 50% mais pobres chegou a 16,8% do total, em 2007, enquanto o percentual de 2006 foi de 15,2%. Para Pimentel, a redução da desigualdade é reflexo dos investimentos do Governo Lula em políticas sociais e de distribuição de renda.

O ministro comentou outro índice da pesquisa do IBGE que impacta positivamente sobre a previdência social: o aumento da escolaridade dos brasileiros. O número médio de anos de estudo da população – da faixa etária acima de 10 anos – cresceu de 6,8 anos, em 2006, para 6,9 anos, em 2007.

Também foi registrada queda da taxa de analfabetismo para a população de 10 anos ou mais. O percentual passou de 9,6% para 9,2%. Os dados, afirma José Pimentel, apontam para um aumento ainda maior do número de contribuintes da previdência social no futuro, pois quanto maior o acesso dos brasileiros à educação, melhores condições eles terão de conhecer seus direitos e se tornarem segurados.  

Idosos

O aumento do número de idosos, também revelado pela pesquisa do IBGE, foi considerado positivo pelo ministro. Ele afirmou que a vida mais longa das famílias brasileiras só pode ser comemorada, pois é resultado de conquistas sociais importantes, principalmente no campo da saúde e qualidade de vida.

Sobre o impacto desse crescimento nas despesas da previdência, Pimentel destacou que os dados divulgados confirmam projeções que já vêm sendo consideradas pelo ministério em debates sobre as adequações necessárias para garantir a sustentabilidade do regime nas próximas décadas.

“Todos nós queremos viver mais e a Previdência Social deve estar sempre atenta aos novos indicadores de longevidade e tamanho das famílias para planejar o futuro com toda segurança atuarial”, concluiu o ministro José Pimentel. (Fonte: Ministério da Previdência)