Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Conheça o programa do 11º Congresso

AgênciaSindical


 

Dia 17 de junho, quarta-feira

 

7 às 8h30: Café.

8h30 às 9 horas: Abertura solene, com execução do Hino Nacional e composição da mesa.

9 às 10h30: Uso da palavra pelos convidados.

10h30 às 11 horas: Formação da mesa diretora da sessão plenária.

11 às 11h40: Palestra “Enfrentamento da Crise”, com Paulo Pereira da Silva (Paulinho), presidente da Força Sindical.

12 às 13h30: Almoço.

13h30 às 14h30: Palestra “Ação Sindical – Saúde e Segurança do Trabalho”, com João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical, e Dr. Zuher Handar, médico e consultor da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM).

14h30 às 15h10: Palestra “Sindicato, Cidadania e Ação Política”, com Antônio Augusto de Queiroz, jornalista e diretor de documentação do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).

15h10 às 15h50: Palestra “Campanhas Salariais”, com Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese e João Carlos Gonçalves (Juruna), diretor do Sindicato e secretário-geral da Força Sindical.

16 às 16h40:  Palestra “Comunicação Sindical”, com João Franzin, jornalista e escritor.

16h40 às 17h30: Palestra “Atendimento do Sindicato ao Trabalhador”, com Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

18 horas: Encerramento.

Dia 18 de junho, quinta-feira

 

7 às 8h30: Café.

8h30 às 9 horas: Formação da mesa diretora dos trabalhos. Serão formados quatro grupos, nas cores marron, amarelo, azul e verde, que trabalharão simultaneamente. Cada grupo de trabalho terá um presidente, que deve ser diretor do Sindicato, um relator, que deve ser delegado, um secretário, também delegado, e segundo secretário, que deve ser assessor da diretoria.


Confira os locais de cada grupo:

 

Marron – 13º andar;

Verde – Térreo;

Azul – Auditório;

Amarelo – 8º andar.


9 às 11 horas: Discussão e elaboração de relatório do tema “Enfrentamento da Crise”.


11 às 12 horas: Discussão e elaboração de relatório do tema “Sindicato, Cidadania e Ação Política”.

 

12 às 13h30: Almoço.

 

13h30 às 14 horas: Formação da mesa.

 

14 às 15 horas: Discussão e elaboração de relatório do tema “Ação Sindical, Saúde e Segurança do Trabalho”.

 

15 às 16 horas: Discussão e elaboração de relatório do tema “Comunicação Sindical”.

 

16 às 17 horas: Discussão e elaboração de relatório do tema “Campanhas Salariais”.

 

17 às 17h30: Discussão e elaboração de relatório do tema “Atendimento do Sindicato ao Trabalhador”.

 

18 horas: Encerramento.

 

Dia 19 de junho, sexta-feira

 

7 às 8h30: Café.

 

8h30 às 9h15: Formação da mesa diretora do grupo de trabalho.

 

9h15 às 11 horas:  Apresentação das resoluções e moções dos grupos.

 

11h30: Mesa solene.

 

12 às 12h30: Homenagens.

 

12h30 às 13 horas: Posse da diretoria e dos delegados sindicais. Juramento do delegado e entrega de carteiras a um delegado e a uma delegada, representando todos os delegados da categoria metalúrgica em São Paulo e Mogi das Cruzes.

 

13 às 14 horas: Palavra das autoridades.

 

14h30: Encerramento do Congresso e início do show com Gian e Giovani.

 


Encontrado telegrama de Joaquinzão a Geisel repudiando assassinato de Manoel Fiel Filho

 

Nos preparativos de seu 11º Congresso, que acontecerá nos dias 17, 18 e 19 de junho, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo localizou telegrama do ex-presidente da entidade, Joaquim dos Santos Andrade (Joaquinzão), protestando contra o assassinato do operário Manoel Fiel Filho, no Doi-Codi, em 17 de janeiro de 1976. No telegrama, datado de 20 de janeiro daquele ano, Joaquinzão denuncia a violência contra presos políticos e cobra do general Ernesto Geisel, Presidente da República (1974-1979), providência na apuração e punição dos responsáveis.

 

O telegrama lembra a morte ocorrida há três dias, em repetição ao “lamentável episódio registrado mês de outubro de 1975 morte do jornalista Wladimir Herzog”. Joaquinzão manifestou “veemente protesto pelo ocorrido vg impondo-se enérgicas e imediatas providências sentido apuração dos fatos e punição rigorosa seus responsáveis”.

 

O telegrama ainda pede que o general impeça os presos políticos de continuarem sendo submetidos a “constrangimento e violência” e esclarece que as torturas merecem “repúdio do povo brasileiro”.

Coragem – Para Miguel Torres, presidente do Sindicato, o documento revela a coragem de Joaquinzão num momento de grande tensão e de riscos para quem se opunha ao regime. Ele lembra que a morte de Manoel Fiel Filho levou Geisel a exonerar o então comandante do II Exército, General Ednardo D´Ávila Mello.

 

Exposição – O telegrama é um dos destaques da exposição fotográfica e de documentos que o Sindicato inaugura dia 17 de junho na abertura do 11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que se estenderá até o dia 19, quando familiares de Manoel Fiel Filho receberão placa em homenagem ao operário, que era sócio do Sindicato desde 1956.

 

História – Fatos como a descoberta desse telegrama a Geisel vão ajudando a reconstruir a imagem de Joaquinzão, desfazendo a versão de eventual colaboração com a ditadura. Ao contrário, o tom do telegrama, em pleno regime de força, chega a surpreender pela contundência. Muitos que hoje são valentes, naquela época engrossaram os cordões da marcha fascistóide com Deus pela e o padre Peyton.

 

Serviço:

11º Congresso dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

Data: 17, 18 e 19 de junho.

Local: Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes

(rua Galvão Bueno, 782, Liberdade, São Paulo)

Telefone (11) 3388.1000

Fontes:
Agência Sindical e Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.
Gestão de conteúdo do site www.metalurgicos.org.br e www.cntm.org.br : Val Gomes (11) 3388-1060