A Fiat prevê economia de cerca de 1,4 bilhão (US$ 1,87 bilhão) por ano a partir de 2015 com as sinergias geradas pelo império que pretende montar com os ativos da GM. As informações constam de documentos que teriam sido obtidos pela imprensa internacional.
Além da aquisição da maior marca da GM na Europa, a alemã Opel, e da britânica Vauxhall, a Fiat quer adquirir as operações da empresa na América Latina e na África do Sul, informações não confirmadas por ambas companhias.
O projeto da Fiat, segundo os documentos, prevê o fechamento das fábricas da GM em Luton, Reino Unido, e em Graz, na Áustria. Além disso, seria “atribuída outra missão dentro do grupo Fiat” a duas fábricas na Itália. A montadora italiana quer inserir as marcas Fiat, Alfa Romeo e Lancia dentro da nova aliança com a GM, deixando de fora os ícones esportivos Maserati e Ferrari.
Estimativa preliminar dá conta que a Fiat precisará de 7 bilhões em recursos na Europa nos próximos dois anos. “Isso leva em conta que Fiat e GM não contribuirão com qualquer dinheiro ou dívida financeira para a parceria”, diz o documento. O presidente da Fiat, Sergio Marchionne, deve voltar à Europa hoje para tentar obter mais suporte ao seu projeto
A GM quer uma fatia de 30% na Fiat em troca da transferência de suas operações na Europa e na América Latina, informaram fontes do mercado. Segundo elas, no entanto, a Fiat estaria disposta a ceder menos de 10% de participação para a GM. AGÊNCIAS INTERNACIONAIS