FOLHA DE S.PAULO
CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO
As centrais sindicais entraram na briga para pressionar o governo a evitar a guerra fiscal entre os Estados e marcaram manifestações em cinco cidades contra os efeitos do aumento das importações no país.
O reflexo dessa guerra já é sentido em vários setores, como máquinas, eletroeletrônicos, têxtil e químico. “Há dez dias, mais uma empresa [embalagens de alumínios] anunciou que fecha as portas em São Paulo, após perder mercado para os importados”, diz Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical.
A entidade e outras cinco centrais farão protestos em defesa do emprego e para discutir mudanças na forma de cobrar o ICMS.
“Em um país em que uniformes do Exército e instrumentos musicais usados em cerimônias oficiais são chineses e a frota de carros da Presidência é do México, fica claro que falta atenção à indústria nacional”, disse.