Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Bancários: banqueiros propõem só 7,5% de reajuste

Na rodada de negociação realizada com o Comando Nacional dos Bancários, na última quarta-feira (24), a Fenaban apresentou a proposta de reajuste de 7,5% – para uma inflação de 7,15% medida pelo INPC – sobre os salários e sobre todas as verbas salariais, inclusive a PLR.

O Comando rejeitou a proposta no ato da apresentação, por considerá-la muito abaixo das expectativas da categoria. E orienta os sindicatos a realizarem assembléias, até a próxima segunda-feira (29), para rejeitar a proposta e aprovar greve de 24 horas no dia 30.

Os representantes dos bancários reiteraram a necessidade de ampliação do aumento real, da valorização dos pisos salariais, da melhoria do vale-alimentação e de aumento e simplificação da PLR.

Eles disseram ainda que a proposta é inferior ao acordo do ano passado e insistiram para que os negociadores dos banqueiros apresentassem uma nova proposta para que pudesse ser submetida às assembléias da categoria. Mas não houve avanço.

Contec

A proposta da Fenaban também foi rejeitada pela Contec. Durante toda a reunião de negociação com os banqueiros, a Confederação insistiu que fosse melhorada a oferta para os 16% pleiteados pela categoria.

A Contec orienta que a mobilização seja intensificada com atividades de protesto e manifestações, e reitera a convocação das assembléias, com indicativo de paralisação por 24h na próxima terça-feira.

Banco do Brasil

Na primeira rodada de negociações das reivindicações específicas do funcionalismo do Banco do Brasil, realizada na última terça-feira (23), em São Paulo, o Comando Nacional (Contraf-CUT) e a direção da empresa começaram a discutir a renovação das cláusulas do acordo do ano passado.

Os representantes dos funcionários querem melhorar algumas cláusulas, inclusive as que envolvem isonomia entre novos e antigos, como ausências legais e PAS.

As negociações prosseguiram, na última quarta-feira (24), com a continuação da discussão desses temas e das cláusulas referentes à saúde, inclusive o Plano Odontológico da Cassi e a VCP/LER.

O Comando Nacional, assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários, da Contraf-CUT, voltou a insistir na abertura de negociação sobre o PCCS, inclusive o pagamento por substituição de função, mas o banco reiterou que esse assunto não está em discussão.

Os dirigentes sindicais reivindicaram também a correção do piso salarial no BB. Os negociadores do banco disseram que para discutir assuntos econômicos preferem aguardar o posicionamento da Fenaban, pois é nesta mesa negocial onde estão sendo discutidas as questões relativas a salário. A Fenaban se comprometeu a fazer uma proposta dos temas econômicos na rodada de negociação realizada na última quarta. (Com Contraf-CUT; foto: Rodolfo Zambardi)