Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos

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Ato pela produção e emprego hoje em Porto Alegre


As centrais sindicais, entidades empresariais e estudantes fizeram nesta segunda-feira, 26, em  Porto Alegre, a primeira grande manifestação contra a desindustrialização programada no País.

Às 13 horas, começará a concentração no Largo Glênio Peres. Depois, uma passeata até a Praça da Matriz, onde será realizado o ato.

Os manifestantes vão entregar o documento com propostas para conter a desindustrialização para a vice-presidente da Assembleia Legislativa, Zilá Breitenbach (PSDB) e, às 16 horas, também entregarão o documento ao governador Tarso Genro.

O presidente da Força Sindical RS, Claudio Janta, afirmou que é urgente trabalhar a matéria bruta do Brasil e garantir o emprego e a renda. “A luta contra a desindustrialização é de toda a sociedade”.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, que estará no ato de Porto Alegre, declarou que os participantes do movimento querem “chamar a atenção do governo e alertar toda a sociedade para o problema da desindustrialização, que está diminuindo a produção, fechando empresas e gerando desempregos em vários setores da economia”.

Miguel Torres
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM, Miguel Torres, explica que os trabalhadores estão convocados para atos das centrais sindicais e empresários, em vários Estados, em defesa da produção e do emprego, e contra a desindustrialização do País. “O movimento exige redução dos juros e o fim das importações desenfreadas, que prejudicam a produção nacional e ameaçam os empregos”.

Documento
As centrais Força Sindical, UGT, CTB, CUT, CGTB e NCST, os Sindicatos dos Metalúrgicos de São Paulo e o do ABC, Fiesp, Abimaq (máquinas), Sindipeças, Abinee (eletroeletrônicos), Sinafer (ferro e metais), Simefre (matérias ferroviários) e Sinditextil/Abit divulgaram um documento chamado “Grito de Alerta”, com dados reais dos setores, mostrando os perigos da desindustrialização, e as reivindicações do movimento sindical.

Os setores mais atingidos pelos importados, sobretudo os da China, são autopeças, máquinas, eletroeletrônicos, vestuário e calçados. Nossa indústria está perdendo competitividade. Sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) caiu de 27%, em 1985, para 16% em 2011.

Datas das manifestações

26 de março: Porto Alegre (RS)
Horário: 13h
Local: Largo Glênio Perez x Praça da Matriz

28 de março: Santa Catarina – Florianópolis
Horário: 15h
Local: Assembleia Legislativa
Endereço: Praça Tancredo Neves

03 de abril: Paraná – Curitiba
Horário: 14h
Local: em frente a Bosh
Endereço: Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 1800

04 de abril: São Paulo
Horário: 10h
Local: Estacionamento da Assembleia Legislativa
Endereço: Av. Pedro Alvares Cabral, 201

13 de abril: Manaus
Horário: 18h
Local: Arena Povos da Amazônia
Endereço: Distrito Industrial

10 de maio: Brasília

Os atos no Nordeste e em outros estados ainda serão agendados

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