Aprovação da luta de resistência contra as reformas e pelas conquistas na campanha salarial
Edison, Cabeça, Chiquinho, Cidão, Miguel, Magrão, Eliseu, Gilberto Almazan (Ratinho) e Sivaldo
A Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo realizou na terça, 31 de outubro, assembleia com dirigentes dos 53 sindicatos de metalúrgicos do Estado para avaliar o resultado das negociações feitas até o momento com os grupos patronais e definir as ações de pressão pela renovação integral da Convenção Coletiva de Trabalho.
Os dirigentes rechaçaram a proposta de alguns setores empresariais, de tirar algumas cláusulas da Convenção Coletiva, entre elas, as que garantem estabilidade no emprego aos acidentados no trabalho, portadores de doenças profissionais e para quem está em vias de aposentadoria.
“Não vamos abrir mão de nenhuma cláusula da convenção. Ao contrário, queremos a renovação deste documento porque ele garante direitos e benefícios que foram tirados pela reforma trabalhista”, disse Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM e vice da Força Sindical.
O presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP, Cláudio Magrão, disse que com inflação baixa a categoria não terá um reajuste salarial significativo, que o comando está negociando abono, mas que garantir a data-base e renovar a Convenção Coletiva é essencial.
Miguel Torres informou que o comando está conseguindo introduzir na convenção uma cláusula de salvaguarda, estabelecendo que em março haverá nova negociação para discutir os efeitos da reforma trabalhista.
10 de Novembro
Miguel Torres informou que o movimento Brasil Metalúrgico, integrado também pela federação, e as centrais sindicais vão realizar um Dia Nacional de Luta Contra a Perda de Direitos, em 10 de novembro e convocou todos a mobilizarem suas bases.
“Temos que parar para mostrar o que a reforma trabalhista vai trazer, quais são os riscos para o país e para os trabalhadores. Vamos fazer este movimento forte, sobretudo porque começou no Congresso Nacional nova tentativa de votar a reforma da Previdência Social. Vai vir mais paulada nas nossas cabeças. Não podemos aceitar”, diz Miguel Torres.