Aprovada pela maioria dos trabalhadores presentes na assembleia realizada em frente ao portão principal, a greve começou já no início da manhã desta quarta-feira (24/04).
Mais de 1.500 pessoas estiveram concentradas em frente a fábrica. O entendimento foi de que a proposta apresentada pela montadora ficou ainda muito distante do que os trabalhadores reivindicam.
– Quando a proposta chegar próximo ao que os trabalhadores querem a gente aceita. A distância está muito grande e teremos que construir um entendimento. Queremos uma reposição que garanta a dignidade. Não somos um lixo desse país. Queremos apenas o reconhecimento do que a gente produz aqui – afirmou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, diretor da CNTM.
A proposta da GM, rejeitada pela assembleia, foi construída após longa negociação entre o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí e representantes da direção da General Motors de Gravataí.
A montadora ofereceu reajuste salarial de 8,29%, piso salarial de R$ 1.170,00, Abono Salarial de R$ 2.800,00 e PPR de R$ 8.650,00. Dos valores de Abono Salarial e PPR a fábrica prometeu antecipar para o dia 10 de maio, pagamento da quantia de R$ 7.200,00.
A redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais é outra reivindicação dos trabalhadores, que busca garantir as mesmas práticas realizadas pelas plantas paulistas.
A GM ofereceu a possibilidade de reduzir a jornada atual de 42 horas semanais, a partir de 1º de maio, para 41,5 horas e em janeiro de 2014 baixar para 41 horas.
Uma nova assembleia de trabalhadores acontece na outra troca de turno que ocorre a partir das 14h15.
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Boletim informativo de divulgação da luta