Há algum tempo o aumento nos preços dos combustíveis vem tirando o sono dos consumidores brasileiros. Os seguidos reajustes nos preços do álcool têm feito muita gente optar pelo abastecimento com gasolina, mesmo considerando o álcool menos poluente. Procurando sanar este problema, o governo federal determinou a redução do percentual de álcool anidro (etanol) na gasolina. Desde segunda-feira, a mistura, que era de 25%, baixou para 20%. Esta medida valerá por 90 dias e tem por objetivo aumentar as reservas de álcool e, com isso, conter os seguidos reajustes no preço.
De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), em pesquisa realizada entre os dias 24 e 30 de janeiro, o preço médio do álcool no Grande ABC, exceto em Rio Grande da Serra, fechou o mês de janeiro em R$ 1,83
e o da gasolina em R$ 2,44.
Considerando a média de preços dos dois combustíveis na região, é economicamente mais vantajoso abastecer com gasolina, isso porque a autonomia do veículo abastecido com álcool é, em média, 30% menor.
Para compensar, o preço por litro também precisa ser 30% inferior. O cálculo é simples: multiplique o preço da gasolina por 0,70, neste caso, R$ 2,44 x 0,70 = R$ 1,708. Ou seja, este é o valor máximo que se deve pagar pelo álcool.
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Segundo ainda a pesquisa, em São Bernardo o preço máximo do álcool encontrado chegou a R$ 2,00, enquanto o valor mínimo foi R$ 1,68. Em Santo André, o valor mínimo encontrado foi de R$ 1,69 e o valor máximo de R$ 2,00. Das seis cidades consultadas, Diadema é a que apresentou o menor preço, com mínimo de R$ 1,67 e máximo de R$ 1,90, com média de R$ 1,77.
O ideal, então, é pesquisar o preço mais em conta, levando em consideração a idoneidade do posto de combustível e desconfiando dos combustíveis muito baratos por riscos de adulteração.
A expectativa é que esses problemas sejam amenizados a partir de março, quando se inicia a próxima safra de cana-de-açúcar.
Enquanto isso não acontece, vale a pena fazer a continha antes de abastecer o carro e ver o que compensa mais para o bolso.
