Foto de Cláudio Omena
Sindicato amplia protestos:
2 mil metalúrgicos param em Guarulhos por aumento real
O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região realizou mais paralisações na manhã desta terça-feira (20), contra a intransigência patronal que insiste em negar um reajuste salarial digno à categoria. Hoje, mais de 2 mil trabalhadores cruzaram os braços em mais três empresas: Randon (Jardim Cumbica), MTP (Jardim São Roque) e Alumil (Cidade Satélite, Cumbica).
Na Randon, o presidente do Sindicato, José Pereira dos Santos, à frente do ato com mais de 800 trabalhadores, afirmou: “A proposta dos patrões, de 3,5%, é miserável. Os trabalhadores ajudaram o Brasil a derrotar a crise e a retomar o crescimento. Agora, nós queremos nossa parte nesse bolo”.
Pereira adverte que, se a proposta patronal não melhorar nas próximas rodadas de negociação, os metalúrgicos entram em greve a partir de 3 de novembro. Nas três assembleias, a proposta patronal foi recusada e os metalúrgicos aprovaram greve se os patrões não oferecerem reposição da inflação, aumento real e melhoria na Convenção Coletiva.
Outras – As assembleias prosseguem na base metalúrgica de Guarulhos. Nesta quarta (21), haverá atos e paralisações em outras fábricas.
Por João Franzin
www.metalurgico.org.br
Metalúrgicos de SP buscam acordo direto com empresas
Foto de Paulo Sérgio
Mobilização na Voith em São Paulo
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo começou nesta segunda-feira, 19 de outubro, a contatar as empresas para negociar diretamente o acordo salarial, diante da falta de entendimento na mesa de negociações com os grupos patronais.
Na última sexta-feira, em assembleia no Sindicato, a categoria decretou intensificação das mobilizações.
Em assembleias nesta segunda-feira (19) e terça-feira (20) os trabalhadores aprovaram ir à greve nas empresas que se recusarem a negociar.
“O processo de negociação com os grupos patronais continua, mas vamos pressionar diretamente as empresas a fazer um acordo que contemple a reposição das perdas, com aumento real, e renove todas as cláusulas sociais da Convenção Coletiva”, afirma Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presidente da Força Sindical.
Reivindicações – A categoria reivindica 10% de aumento salarial (reposição da inflação + aumento real), piso salarial único, jornada de 40h semanais e renovação de todas as cláusulas sociais da convenção coletiva.
A Campanha Salarial 2009 é unificada com outros 52 sindicatos metalúrgicos do Estado, filiados à Força Sindical, e envolve cerca de 800 mil trabalhadores. A data-base é 1º de novembro. Na base de São Paulo e Mogi das Cruzes são cerca de 270 mil trabalhadores.
Por Débora Gonçalves e Val Gomes
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