O número de empregos formais criados nos primeiros sete meses deste ano somou 1,56 milhão, segundo informação divulgada nesta terça-feira (19) pelo Ministério do Trabalho. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 27,9%.
Além de ser novo recorde histórico para o período de janeiro a julho, superando a marca de 1,23 milhão de empregos com carteira assinada registrados de janeiro a julho de 2004 (recorde anterior), o número também se aproxima dos empregos criados em todo o ano passado (1,61 milhão de empregos com carteira assinada).
Somente em julho, foram criadas 203.218 vagas, 60% a mais do que o registrado no mesmo mês do ano anterior e o melhor resultado para meses de julho. O recorde anterior era julho de 2004, que registrou 202.033 novos postos de trabalho.
Nos últimos 12 meses, a geração de empregos formais já encosta nos dois milhões. Foram 1,959 milhão de vagas abertas. Os números de Caged consideram a diferença entre contratações e demissões em um mesmo período.
Setores
O setor de serviços foi o que mais abriu vagas neste ano. Foram 490.105 novos postos de trabalho, 4,29%, resultado também recorde. Em seguida, fica a indústria de transformação, com 355.396 novos postos, o que representa saldo 5,07% maior. Em termos percentuais, os destaques positivos foram a agricultura, com 18,14%, e a construção civil, registrando 15,18%.
Regionalmente, os destaque na geração de vagas são o número absoluto no Sudeste, com 1,027 milhão, e o crescimento no Centro-Oeste, com 7,54%, ambos recordes.
Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o fato de todos os setores registrarem crescimento recorde neste ano mostra que o crescimento do emprego é uma tendência generalizada. “Estão contratando mais trabalhadores porque estão precisando produzir mais. Há um crescimento generalizado em toda a economia e há investimentos sendo feitos em setores estratégicos. Não é só uma bolha de crescimento. São todos os setores da economia”, afirma.
Lupi manteve a previsão de que sejam geradas 2 milhões de vagas neste ano. “Nós tivemos um começo de ano muito forte. Acho que o mercado vai continuar muito aquecido, principalmente por causa do aumento do poder de compra do brasileiro. Vamos com tranqüilidade chegar aos 2 milhões”. (Fonte: Vermelho)