Os atos foram uma mobilização nacional contra os juros altos e serão realizados pelos trabalhadores de montadoras em Anápolis, Catalão, Grande Curitiba, Gravataí, São Caetano do Sul e Piracicaba.
“Juros altos impedem o crescimento produtivo e industrial do País, travam a economia e prejudicam a geração de novos postos de trabalho”, diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.
Nesta terça, 2 de maio, e na quarta, 3, o Comitê de Política Monetária do Banco Central reúne-se, em Brasília, para decidir se altera ou não a taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano.
Os atos também defenderam a política de valorização do salário mínimo, que será reimplementada pelo governo Lula, e a isenção do Imposto de Renda da Participação dos Lucros e/ou Resultados (PLR) dos trabalhadores, que o governo também vai estudar a a pedido das centrais sindicais.
Protestos de trabalhadores nesta terça-feira, 2 de maio, nas seguintes montadoras
Grande Curitiba
Renault, Volkswagen, Volvo, Bosch, CNH, WHB, entre outras, com participação de mais de 12 mil metalúrgicos
Anápolis
Caoa Montadora, com 2.200 trabalhadores
Gravataí
GM e sistemistas
São Caetano do Sul
GM, com 7.500 metalúrgicos
Catalão
Mitsubishi, cerca de 1.300 metalúrgicos
Piracicaba
Mausa, 510 trabalhadores
Lideraram as ações os companheiros: Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Carlos Albino, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão, Gleberson Jales, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Anápolis, e Adenilton Leitão, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Anápolis, Valcir Ascari, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, e Wagner da Silveira, o Juca, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba.
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